CASO CÁTIA RAULINO: SEM PROVAS E TÍTULOS
Suposta jurista presta depoimento à Polícia Civil, mas não apresenta documentos que compravam formação acadêmica
A suposta jurista Cátia Raulino prestou depoimento ontem à Polícia Civil. De acordo com o titular da unidade, delegado Antonio Carlos Magalhães Santos, ela reafirmou ser doutora, mestra e bacharel em Direito, mas não apresentou comprovantes das formações. Na semana passada, o Metro1 mostrou que as instituições onde Cátia disse ter obtido os títulos negaram que ela tenha cursado as disciplinas. “Dona Cátia falou que exercia atividades educacionais, entretanto não possui OAB. Ela disse que é bacharel em direito, tem afirmações que ela fez, mas aguardamos que sejam comprovadas. A OAB-BA afirmou que ela não tem registro aqui. Aguardamos o retorno das informações”, afirma o responsável pela investigação.
Segundo o delegado, Cátia Raulino afirmou que em cinco dias iria encaminhar os currículos à autoridade policial. Após receber os documentos, a PC deve consultar as instituições sobre a veracidade dos papéis. Acusada de plágio por duas alunas, Raulino disse à polícia que tinha autorização para publicar as obras em coautoria – fato negado pelas ex-orientandas. “Ela alega que não existe plágio, que ela tinha a autorização”, disse o delegado ACM.