RMR e interior começam a agir
Além do Recife, outras cidades da Região Metropolitana e do interior têm se mobilizado para facilitar o tratamento de pessoas com covid-19 que necessite de maior atenção. Em Olinda, a gestão municipal firmou parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e está preparando leitos de UTI na Maternidade Brites de Albuquerque para receber apenas pacientes com o novo coronavírus. “Serão 40 leitos de UTI e 20 clínicos. O município já cedeu o espaço ao governo de Pernambuco para montar a estrutura”, disse a prefeitura, por nota.
Em Ipojuca, a prefeitura afirmou que “destinou, em sua rede de Saúde, 10 leitos para pacientes com coronavírus. Seis deles com respirador pulmonar”. A administração acrescentou que, mesmo sem casos de covid-19 confirmados no município até o momento, realizou a compra de outros 20 respiradores para mais 20 leitos e que “está agendando visitas técnicas a alguns resorts de Porto de Galinhas para estabelecer uma parceria público-privada e ampliar para mais 60 leitos destinados a pacientes que não precisam de respirador, mas de isolamento e acompanhamento médico”.
Os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Paulista informaram que estão em fase de análise de unidades hospitalares que possam receber leitos de UTI. A Secretaria de Imprensa de Jaboatão disse que a intenção é disponibilizar 50 leitos de terapia intensiva e 20 de enfermaria, mas não estipulou datas.
INTERIOR
Através de um convênio com o Hospital Universitário (HU), desde o dia 16 de março a Prefeitura de Petrolina, no Sertão do Estado, dispõe de uma UTI exclusiva para o atendimento de pacientes com a covid-19. Hoje, a cidade possui seis casos confirmados da doença.
Por nota, a Prefeitura de Caruaru não confirmou a criação de leitos de UTI, mas informou ter disponível em sua rede 73 leitos de retaguarda para os pacientes da covid-19, com 29 leitos para utilização de imediato.
Em entrevista coletiva online na última segunda-feira, o secretário de Saúde do Estado, André Longo, cobrou a participação de municípios com “maior pujança econômica” na criação de leitos para acolher os possíveis pacientes vítimas da doença.