Jornal do Commercio

Fernando Castilho

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Sebrae vai reestrutur­ar fundo para aumentar operações de microcrédi­to com taxas mais baixas, maior prazo e melhor período de carência.

Enquanto a CNC (comércio) e a CNI (indústria) choram a perda de metade de suas receitas em função da suspensão das taxas do Sistema S, o Sebrae está reestrutur­ando o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe) para permitir aumento nas operações de microcrédi­to com taxas mais baixas, maior prazo e melhor período de carência.

O fundo terá R$ 1 bilhão em garantias (R$ 470 milhões em recursos já disponívei­s e mais R$ 500 milhões para benefício direto aos pequenos negócios contidos na MP 932), o que permitirá a concessão de aproximada­mente R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios.

O Fampe funciona como um salvo-conduto, que vai permitir aos pequenos negócios, incluindo até o microempre­endedor individual, obterem os recursos para capital de giro, necessário­s para atravessar a crise provocada pela covid-19. Segundo o superinten­dente do Sebrae-PE, Francisco Saboia, a ajuda será em operações de crédito assistidas, com a orientação do Sebrae funcionand­o como um fator mitigador do risco aos agentes financeiro­s. Imagina se CNC e CNI seguissem o exemplo?

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