COI dá autonomia a comitê nacional Tottenham libera Son para exército
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, ontem, que os atletas já qualificados para a Olimpíada de Tóquio-2020 precisarão ser escolhidos novamente por seus respectivos comitês nacionais para poderem disputar a competição no próximo ano entre os dias 23 de julho e 8 de agosto.
"Estão mantidas todas as qualificações alcançadas por comitês olímpicos nacionais e atletas individuais", afirmou Kit McConnell, diretor do COI, em teleconferência. "Qualquer atleta precisa ser selecionado individualmente porque representam seus comitês. Em todos os esportes, os comitês terão o direito de selecionar seus atletas." Cerca de 57% dos 11 mil atletas já se classificaram para os Jogos de Tóquio antes dos torneios de qualificação serem descartados por causa da pandemia do coronavírus.
Outro problema do COI é a Vila Olímpica, cujos apartamentos estavam planejados para serem vendidos ainda este ano, antes do adiamento dos Jogos para 2021. "A Vila faz parte da primeira prioridade", afirmou Christophe Dubi, diretor executivo dos Jogos Olímpicos.
O atacante Son Heung-min, do Tottenham, vai usar o período suspenso de futebol na Inglaterra, por causa da pandemia de coronavírus, para cumprir suas obrigações militares na Coreia do Sul. Autorizado por seu clube a retornar ao seu país de origem no final de março, Son, de 27 anos, afirmou, ontem, à imprensa coreana, que ingressará em um campo de treinamento do exército em 20 de abril para cumprir seu período obrigatório. Em 2018, na Indonésia, o atacante foi dispensado do serviço militar obrigatório por ter conquistado o título asiático com a seleção nacional, após vitória sobre o Japão na decisão.