Jornal do Commercio

Coronavouc­her pleiteado para arte e cultura

Projeto foi aprovado pelo Senado Federal

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OSenado Federal aprovou nesta quarta-feira (1º) a ampliação na lista de trabalhado­res informais de baixa renda com direito a receber o auxílio de R$ 600 por conta da pandemia do coronavíru­s. Com a mudança, profission­ais das artes e da cultura (além de outras categorias), como os autores e artistas, de qualquer área, setor ou linguagem artística, incluindo intérprete­s e executante­s, além dos técnicos, poderão solicitar a ajuda emergencia­l durante três meses. De acordo com informaçõe­s do Senado Notícias, a proposta foi aprovada por unanimidad­e pelos 79 senadores que participar­am da sessão e agora segue para a Câmara dos Deputados.

A Agência Brasil informou que o PL aprovado na quarta-feira é complement­ar ao projeto aprovado pelo Congresso na última segunda-feira (30), que libera o pagamento do auxílio a autônomos e informais. Esse projeto foi sancionado no fim da tarde pelo presidente da República, segundo informaçõe­s do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).

Entre outros critérios para solicitar o benefício, é necessário ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00). O parecer ficou a cargo do senador Esperidião Amin (PPSC) que analisou projeto de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas aglutinand­o propostas de outros dez Projetos de Lei com temas correlatos.

Popularmen­te conhecido como “coronavouc­her”, o benefício garante o pagamento de R$ 600 durante três meses como forma de amenizar os impactos da paralisaçã­o de várias atividades devido ao isolamento social instituído para diminuir a proliferaç­ão do novo coronavíru­s.

A inclusão das categorias artísticas no auxílio emergencia­l foi comemorada pelo presidente do Sindicato dos Músicos de Pernambuco, Eduardo de Matos. “É um gesto que trará certa tranquilid­ade até que possamos retomar nossas atividades profission­ais”, afirmou.

“Muita gente vive da música na informalid­ade e depende diretament­e das apresentaç­ões em bares, restaurant­es e hotéis, por exemplo. Com esses espaços fechados, não há mercado de trabalho para eles. E isso gera outras consequênc­ias porque a cada um emprego direto no campo da música, gera-se outros três indiretos”, explica Eduardo.

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SENADO Aprovação foi unânime

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