Jornal do Commercio

Cuiabá vence e assume ponta

- TÚLIO FEITOSA esportes@jc.com.br Da Redação, com agências esportes@jc.com.br

Com 13 gols marcados, o Náutico protagoniz­a um dos melhores ataques da Série B do Campeonato Brasileiro. E muito disso graças à chegada de Gilson Kleina que, em seis partidas, fez o time marcar 11 vezes. Mesmo não tendo conquistad­o a vitória contra a Chapecoens­e na última sexta (1x1), o ataque alvirrubro não passou em branco contra a melhor defesa da competição.

Ainda na Era Gilmar Dal Pozzo, e tendo Dudu Capixaba como interino, o Timbu chegou a marcar apenas dois gols nas primeiras quatro rodadas da Segundona. A média de gols, que era de 0,5 por jogo, passou a ser de 1,3. Se isolarmos apenas as partidas de Gilson Kleina com o Náutico, a média sobe para 1,8 gol por jogo.

O atual comandante alvirrubro falou, após o jogo contra a Chapecoens­e, sobre desenvolve­r jogadores que constroem jogadas, o que faria seu sistema ofensivo ser, de fato, eficiente contra os adversário­s. “Quando nós chegamos, a ideia era fazer a equipe ser mais propositiv­a, não resta dúvidas. Mas para que isso acontecess­e, você precisa ter jogadores construtor­es. Você tem que entender a faixa do campo, como que você pode passar pelas linhas adversária­s. E isso estamos trabalhand­o diariament­e”, destacou Kleina.

Vindo de um bom placar contra o Botafogo-SP, o Náutico teve o grande desafio ao encarar a Chapecoens­e. A equipe catarinens­e só havia tomado dois gols em sete jogos e era a melhor defesa de todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Mas Gilson Kleina ainda fez o Timbu se impor durante os 90 minutos, chegando a abrir o placar com gol de Kieza.

“Tivemos um pouquinho de dificuldad­e porque eles fecharam um pouquinho por dentro, e aí liberamos os laterias e tivemos mais jogadas pela linha de fundo. Então nós geramos muita dúvida na marcação da Chapecoens­e, que é uma equipe que defende muito bem”, explicou o treinador.

Com um ataque mais eficiente, Gilson Kleina falou do desafio que é encarar cada equipe, mas destacou a postura que os adversário­s vêm tomando contra o Náutico. “A gente sabe que cada jogo é uma história, cada jogo é uma estratégia de entender como neutraliza­r o adversário. Mas uma coisa que já está chamando atenção é que os adversário­s já vêm com as asinhas baixas para enfrentar o Náutico”, completou.

Sem data para enfrentar o Sampaio Corrêa, que irá disputar a final do Campeonato Maranhense no próximo final de semana, o Timbu deve entrar em campo apenas na terça-feira (29), contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, em Mato Grosso.

O Cuiabá é o novo líder da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, na Arena Pantanal, o Dourado venceu o Oeste por 3x0. Com o resultado, a equipe de Mato Grosso chegou aos 21 pontos na classifica­ção. O time treinado por Marcelo Chamusca tem seis vitórias na competição.

O segundo colocado é o Paraná, com 20. O G-4 tem ainda Ponte Preta, com 18 pontos, e a Chapecoens­e, com 17. O Náutico é o nono, com 14 pontos.

A Ponte Preta, aliás, perdeu a chance de encostar na liderança da Série B. Ontem, o time alvinegro chegou a sair na frente, mas ficou no 1x1 contra o Operário-PR, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Apodi anotou o gol para os paulistas no primeiro tempo e Tomas Bastos marcou para os paranaense­s no segundo.

A Ponte Preta estacionou em 18, dois a menos que o Paraná, e agora, três a menos do que o Cuiabá. O OperárioPR, por sua vez, segue próximo do G-4, em sexto com 16, um a menos que a Chapecoens­e, que fecha o grupo de acesso.

A Ponte Preta volta a jogar no meio de semana pela Copa do Brasil. Nesta terçafeira, a equipe faz partida decisiva contra o AméricaMG, às 21h30, em Belo Horizonte. Após o empate por 2 a 2, agora precisa vencer para chegar às oitavas de final. Pela Série B, o adversário será o Confiança, no próximo dia 27, domingo, às 20h30, em Campinas. O Operário-PR joga também terça-feira, pela 11.ª rodada da Série B, contra o Cuiabá, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR).

Também ontem: CSA 3x1 Cruzeiro, América-MG 0x1 Figueirens­e. Hoje: Avaí x Sampaio.

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Na última sexta, Gilson Kleina lamentou o Náutico ter cedido a igualdade à Chapecoens­e aos 48 minutos

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