Jornal do Commercio

São Paulo vence o Corinthian­s

- AGÊNCIA ESTADO esportes@jc.com.br

OSão Paulo entusiasmo­u seu torcedor no Morumbi ao jogar bem, ganhar do Corinthian­s por 1x0 na noite de ontem e , enfim, encerrar a série de seis empates no Brasileirã­o. No segundo jogo sob o comando de Rogério Ceni, o time tricolor encarou o clássico como uma final de campeonato diante de um adversário em baixa rotação e foi recompensa­do pela postura no clássico que fechou a 27ª rodada.

Ceni, técnico que comandava o São Paulo na última vez que o time foi derrotado pelo Corinthian­s no Morumbi, comemorou muito sua primeira vitória em sua segunda partida nesta nova experiênci­a como treinador tricolor. A equipe não vencia há um mês. Com os três pontos, passa a somar 34 e sobe para o 12º lugar.

Mais do que abrir distância da zona de rebaixamen­to, o resultado é importante para dar confiança ao time tricolor, que vai encarar nas próximas seis rodadas cinco oponentes que estão nas sete primeiras colocações. O próximo desafio é contra o Red Bull Bragantino, domingo, às 18h15, em Bragança Paulista.

O Corinthian­s viu subir para oito jogos o período sem vitória sobre o São Paulo na casa do rival. Estagnou nos 40 pontos e termina a rodada ainda no sexto posto, mas com risco de perdê-lo para o Inter, que faz o seu jogo atrasado da 19ª rodada diante do Bragantino na quinta-feira.

O São Paulo foi premiado cedo pela postura que adotou no início. Muito mais ligado que o rival, o time de Rogério Ceni encurralou o Corinthian­s. Subiu a marcação e pressionou até marcar. Luciano balançou as redes aos dois minutos, mas estava milimetric­amente impedido e o gol não valeu. Não fez falta. Aos seis, Reinaldo subiu ao ataque e cruzou rasteiro para Calleri, que se antecipou aos zagueiros e desviou para as redes.

Depois de um péssimo início, em que pareceu encarar o clássico como disputa de um jogo sem importânci­a, o Corinthian­s equilibrou a posse de bola, mas encontrou dificuldad­e para chegar ao gol do rival. Cantillo, Giuliano e Renato Augusto, responsáve­is pela construção das jogadas, pouco produziram. Estiveram desconfort­áveis diante da forte marcação. O único lance de perigo foi uma enfiada de Renato Augusto para Giuliano, que não marcou graças à boa saída de Tiago Volpi.

O panorama pouco mudou no segundo tempo. É certo que o São Paulo, em vantagem, diminuiu a pressão e preferiu esperar o Corinthian­s, que, porém, continuou sem inspiração, lento e incapaz de incomodar os donos da casa. Luciano ainda acertou a bola na trave de Cássio e quase amplia o placar.

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TRIUNFO Calleri precisou de seis minutos para balançar as redes do Corinthian­s e garantir vitória do São Paulo

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