Pracinha passa por requalificação
APrefeitura do Recife anunciou, ontem, que irá revitalizar a pracinha de Boa Viagem, na Zona Sul. O espaço, que conta com um Centro de Atendimento ao Turista, operado pela Empetur, além da Igreja de Boa Viagem, e de uma feira de artesanato, ganhará nova iluminação, banheiros masculino e feminino e um novo piso na área das barracas de alimentação. Também será instalado um passeio específico, seguindo normas de acessibilidade, por meio de pisos direcionais e de alerta.
O valor do investimento será de R$ 840 mil, garantido por meio de emenda federal do deputado Felipe Carreras (PSB), via Ministério do Turismo. A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito João Campos. As obras, iniciadas ontem, estão sendo coordenados pela Secretaria de Turismo e Lazer do Estado.
Para a área das barracas, está prevista uma estrutura metálica modular que servirá para abrigar a rede de eletricidade e que chegará até cada unidade, também haverá suporte para a iluminação.
Para a secretária de Turismo e Lazer do Recife, Cacau de Paula, é preciso destacar a importância turística que o local possui: “a pracinha de Boa Viagem sempre teve um apelo turístico gigantesco porque ela está localizada no coração do Recife, na praia de Boa Viagem, onde fica 95% da nossa hotelaria”, disse a auxiliar.
O anúncio da revitalização foi bem visto pelos comerciantes e moradores próximos a praça, que esperam não só a atração de mais turistas para a área, mas reivindicam mais segurança. A estrutura atual não atende por completo as demandas de quem precisa trabalhar para levar seu sustento para casa e nem de quem espera desfrutar de uma área de lazer.
A artesã Vera Lúcia da Silva, 76, reclama que os problemas de infraestrutura já vem de outras gestões. “[Agora] Está muito pior. Na época que João Paulo era prefeito, prometeram fazer um banheiro bom pra gente, mas não fizeram nada. Vai fazer um mês que estava internada com uma infecção, tudo porque o banheiro passou uns quatro a cinco dias fechado”, relatou Vera.
A preocupação do comerciante Alexandre José Gomes, 47, é com relação ao andamento das obras, já que, com a pandemia da covid-19, o movimento caiu. “Se puderem fazer a reforma com a gente trabalhando, vai ser melhor. O movimento está se reerguendo”, declarou.