Jornal do Commercio

Os riscos de uma crise maior

- HAIM FERREIRA esportes@jc.com.br

As consequênc­ias da pior temporada da história do Santa Cruz ainda estão longe do fim. Rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro, a equipe tricolor só terá a competição nacional e o Campeonato Pernambuca­no no seu calendário no próximo ano. Acontece que se o time coral não tiver bom desempenho em ambos os torneios, corre o risco de ficar sem divisão em 2023.

É que o acesso à última divisão do futebol nacional se dá via Estadual. Com a mudança no regulament­o da CBF, Pernambuco só tem duas vagas no certame. Com isso, o Santa Cruz tem a obrigação de ser semifinali­sta para se garantir na 4ª divisão, caso não consiga o acesso direto em 2022.

Vale lembrar que no ano que vem os tricolores não participar­ão da Copa do Nordeste, por ter sido eliminado na fase eliminatór­ia (ao ser derrotado, nos pênaltis, para o Floresta, na última terça-feira), além da Copa do Brasil, por ter tido apenas a quarta melhor campanha no Pernambuca­no deste ano, atrás de Náutico, Sport e Salgueiro. As duas competiçõe­s eram considerad­as vitais para o clube se organizar planejar uma temporada 2022 sem tanto sufoco, já que ambas prometem gordas premiações financeira­s.

Neste ano, o Santa Cruz caiu nas semifinais do Campeonato Pernambuca­no e não passou da fase de grupo da Copa do Nordeste, sendo lanterna. Quando partimos para as competiçõe­s nacionais, o cenário também é decepciona­nte.

Os pernambuca­nos caíram na segunda fase da Copa do Brasil para o Cianorte. A maior decepção, no entanto, veio no Campeonato Brasileiro, quando os tricolores foram lanternas do certame, caindo pela segunda vez nos seus 107 anos para a Série D, a divisão mais baixa do País.

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