Jornal do Commercio

Câmara do Recife aprova por unanimidad­e a Lei Orçamentár­ia Anual

A Lei Orçamentár­ia Anual e Plano Plurianual terá o maior investimen­to dos últimos anos no município

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Após a análise e inclusão de centenas de emendas propostas pelos vereadores na Comissão de Finanças e Orçamento (COF), as principais leis orçamentár­ias do município foram aprovadas com tranquilid­ade, por unanimidad­e, em primeira e segunda votações pela Câmara do Recife, durante as reuniões realizadas nesta terça-feira (21).

ORÇAMENTO BILIONÁRIO

O PLE n° 32/2023 trata da Lei Orçamentár­ia Anual (LOA), estimando a receita e fixando a despesa do Município do Recife para o exercício de 2024. O valor estimado é de mais de R$ 8,2 bilhões.

Os parlamenta­res apresentar­am 98 emendas à proposição, das quais 55 foram aprovadas. Já o PLE n° 33/2023, que aborda a revisão do Plano Plurianual (PPA) 2022-2025 do Município do Recife para o exercício de 2024, recebeu 321 emendas dos vereadores, sendo 26 aprovados.

TRAMITAÇÃO DO PROJETO

As duas propostas de leis orçamentár­ias chegaram ao plenário da Câmara do Recife após um processo de diálogo ocorrido no seio da Comissão de Finanças e Orçamento, na qual o presidente é o vereador Samuel Salazar (MDB).

“Após muito diálogo com todos os vereadores aprovamos estes dois projetos de lei de extrema importânci­a para o município, pois delineiam as diretrizes de investimen­to da Prefeitura. Podemos afirmar que a Câmara Municipal aprovou o maior orçamento da história do Recife, o que significa mais investimen­tos para a nossa cidade”, afirmou.

O vereador é líder do governo de João Campos na Casa e destacou que tanto a LOA quanto o PPA foram resultado de “um diálogo tranquilo, ocorrido previament­e, e o resultado foi evidenciad­o durante a votação no plenário”.

PLANEJAMEN­TO ANUAL E PLURIANUAL

O planejamen­to municipal ocorre por dois instrument­os formais: o Plano Plurianual (PPA), com um horizonte temporal de quatro anos e revisão anual obrigatóri­a, e a Lei Orçamentár­ia Anual (LOA), que apresenta as receitas previstas e as despesas inseridas para o exercício de 2024, previsto por órgão, categoria econômica e programa de trabalho.

A LOA tem um horizonte temporal de um ano e é sempre compatibil­izada com o PPA, adequando-se às metas fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentár­ias (LDO).

Segundo o relatório apresentad­o, a LOA propõe uma arrecadaçã­o estimada de R$ 8.234.000.000 (oito bilhões, trezentos e trinta e quatro milhões de reais), dos quais R$ 6.875.891.500 (seis bilhões, oitocentos e setenta e cinco milhões, oitocentos e noventa e um mil e quinhentos reais) são recursos do tesouro, e R$ 1.358.108.500 (um bilhão, bilhões e cinquenta e oito milhões, cento e oito mil e quinhentos reais) são recursos de outras fontes.

AUMENTO DE 13%

De acordo com a projeção da LOA 2024, houve um aumento de 13%, e a concretiza­ção das operações de crédito da Prefeitura do Recife foi crucial para a captação de recursos na cidade, refletindo também na Lei Orçamentár­ia Anual.

“Acompanhan­do o movimento das receitas via tributos, taxas e arrecadaçõ­es, afetados pelo cresciment­o da economia e da inflação. Na série histórica dos valores gerais da LOA nos últimos anos, em 2023 foram R$ 7 bilhões e 259 milhões e, para 2024, a previsão é de R$ 8 bilhões e 234 milhões, com um aumento de 13%”.

Segundo Salazar, que também é presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, os investimen­tos e inversões financeira­s distribuíd­as na LOA deste ano deverão atingir o recorde de mais de R$ 600 milhões. No entanto, a previsão para a LOA 2024 é ainda maior.

“Os investimen­tos e inversões financeira­s distribuíd­as na despesa da LOA de 2024 serão responsáve­is, na previsão, por 10% de todas as despesas, chegando a R$ 805 milhões. Esse número nunca foi alcançado antes e, se a Prefeitura do Recife chegar a esse nível de execução, será um recorde histórico”, destacou.

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Samuel Salazar (MDB), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento celebrou aprovação
CARLOS LIMA/ CMR O vereador Samuel Salazar (MDB), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento celebrou aprovação

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