Jornal do Commercio

Taxa de desemprego fica em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro

Taxa é superior aos 7,5% registrado­s no trimestre anterior, diz IBGE

- Estadão Conteúdo, Agência Brasil

Ataxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. A taxa é superior aos 7,5% registrado­s no trimestre imediatame­nte anterior (encerrado em novembro de 2023). Por outro lado, ficou abaixo dos 8,6% do trimestre findo em fevereiro do ano passado.

Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE). A população desocupada ficou em 8,5 milhões, alta de 4,1% na comparação trimestral (ou seja, com novembro de 2023) e queda de 7,5% na comparação anual (ou seja, com fevereiro do ano passado).

A população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatistic­amente estável no trimestre, mas cresceu 2,2% no ano.

A taxa composta de subutiliza­ção da força de trabalho passou de 17,4% no trimestre até novembro de 2023 para 17,8% no trimestre até fevereiro de 2024.

O indicador inclui a taxa de desocupaçã­o, a taxa de subocupaçã­o por insuficiên­cia de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponívei­s para trabalhar. No trimestre até fevereiro de 2023, a taxa de subutiliza­ção da força de trabalho estava em 18,8%.

A população subutiliza­da subiu 3,4% ante o trimestre até novembro de 2023, 675 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2023, houve um recuo de 4,5%, menos 963 mil pessoas.

POPULAÇÃO OCUPADA RECUA

Ainda segundo a pesquisa, o País registrou uma perda de 258 mil vagas no mercado de trabalho no trimestre até fevereiro de 2024 em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023, um recuo de 0,3% na ocupação. A população ocupada totalizou 100,250 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro. Em um ano, mais 2,127 milhões de pessoas encontrara­m uma ocupação.

A população desocupada aumentou em 332 mil pessoas em um trimestre, totalizand­o 8,535 milhões de desemprega­dos no trimestre até fevereiro. Em um ano, 689 mil pessoas deixaram o desemprego.

A população inativa somou 66,813 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro, 293 mil a mais que no trimestre anterior Em um ano, esse contingent­e aumentou em 59 mil pessoas.

O nível da ocupação - porcentual­depessoaso­cupadas na população em idade de trabalhar - ficou em 57,1% no trimestre até fevereiro, ante 57,4% no trimestre até novembro de 2023. No trimestre terminado em fevereiro de 2023, o nível da ocupação era de 56,4%.

DESALENTO

O Brasil registrou 3,671 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado significa 293 mil desalentad­os a mais em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023, um aumento de 8,7%.

Em um ano, 299 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 7,5%.

A população desalentad­a é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiênci­a, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentad­os fazem parte da força de trabalho potencial.

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A população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatistic­amente estável no trimestre, mas cresceu 2,2% no ano

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