O recusado que virou sócio
MUDANDO A ROTA
No começo dos anos 90, o empresário Sergio Zimerman tinha uma pequena rede de supermercados, a Super do Brás, e decidiu abrir uma empresa atacadista de alimentos, bebidas e artigos de perfumaria em 1991. O projeto cresceu, mas com endividamento alto quebrou rapidamente. Nos anos 2000, Sérgio começou a se interessar pelo negócio de varejo de Pet e em 2002 tentou ser franqueado da Cobasi aproveitando um galpão de 3 mil m2 na Marginal do Tietê, na região do Pari. A Cobase o recusou. Ele então criou a Petz para competir no mesmo mercado.
Pouco mais de uma década depois, nesta quinta-feira ele assinou memorando para uma possível fusão entre seus negócios. Juntas, as duas empresas se tornaram um gigante com R$6,9 bilhões em faturamento e 483 lojas no país. Antes disso, Zimerman cresceu e abriu o capital da sua empresa e hoje detém 29,06% dos papeis. A Cobasi não tem ações na B3 e para que as duas companhias fiquem com 50% do novo negócio, os acionistas da Cobasi devem pagar R$450 milhões aos acionistas da Petz. Nada mal para quem um dia foi barrado na empresa da qual agora virou sócio.
SÃO JOÃO DE CARUARU
O “Maior e Melhor São João do Mundo” que esse ano adotou o tema “A Evolução do Barro” foi aberto ontem no município, que é considerado o meio é melhor do País. A festa deste final de semana terá uma programação 100% composta por artistas de forró, sendo 80% deles locais. Do jeito que está crescendo ano que vai começar na semana
seguinte à Quaresma.
PASSAGEIROS
Os 17 aeroportos administrados pela Aena no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, num crescimento de 6,3% em comparação a 2023. Em número de pousos e decolagens houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Nos números já estão as operações de Congonhas (SP).
INCÊNDIO ELÉTRICO
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) reuniuse com o comando do Corpo de Bombeiros de São Paulo que vai organizar, em maio, uma simulação de combate a incêndio de veículo elétrico. A ABVE pediu prorrogação do prazo da consulta pública para 90 dias.
A questão do combate a incêndios em sinistros com carro elétrico vem se tornando necessária em função do que pode acontecer com a célula que contém materiais que precisam de treinamento para lidar com eles em situação de estresse.
Até porque o Brasil já tem nas ruas mais de 150 mil veículos elétricos nas ruas e deve dobrar este ano.