Governo federal e BNDES lançam projetos para conservação e fortalecimento da agricultura na Caatinga
Iniciativas visam zerar desmatamento e frear a desertificação no bioma
Ogoverno federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram projetos que visam o desenvolvimento socioeconômico e ores tauro e proteção da Caatinga-biomas emi árido mais populoso e bio diverso do mundo, com 27 milhões de habitantes, e também um dos mais degradados e menos protegidos do país.
Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e o Consórcio Nordeste firmaram cooperação para avaliar a proposta do Fundo Caatinga, iniciativa que destinaria recursos para a conservação do bioma. Possíveis formatos para o mecanismo serão avaliados em conjunto com o BNDES, entre outras organizações.
“A meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030. Para isso, precisamos de mecanismos de financiamento, como a proposta de um fundo para a Caatinga, que são essenciais para promovera conservação e o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros”, afirmou a ministra Marina Silva, na ocasião.
Segundo oBND ES, o governofederal já atua compro jetos estruturantes, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva. O Sertão Vivo é uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do semiárido do Nordeste.
Em parceria com estados, o banco estádirec ion andor$ 1,8 bipara o fortalecimento da agricultura familiar e regenerativa da Caatinga .“Além de trabalhara questão da restauração e do verde, agente precisa pensar também em como gerar renda para a população para que ela se mantenha a partir daquele bioma”, pontuou a superintendente Ana Costa.
Já com o projeto Floresta Viva, o governo federal, por meio de BNDES e com recursos do Fundo Socioambiental, firmou parceria com o Estado de Pernambuco para iniciar o maior projeto de recaatingamento já realizado, de até R$ 60 milhões destinados.
“Esses projetos têm nos mostrado que, se a Caatinga é um bioma vulnerável às mudanças climáticas, também carrega conhecimentos e patrimônio genético que, devidamente valorizados, podem permitira inclusão produtiva de seus habitantes e contribuir para a adaptação de outros ambientes a temperaturas mais altas e climas mais secos ”, completou tereza Campello.
A Floresta Viva, que tem recursos captados pelo BNDES, recebeu R$ 30 milhões do Governo de Pernambuco recentemente e serão acompanhados por mais R$ 30 milhões adicionais do BNDES, oriundos do Fundo Socioambiental. A doação foi formalizada na COP-28, que aconteceu, em Dubai, pelo presidente dobndes, al oi zio Mercadante e pela governadora Raquel Lyra.