Jornal do Commercio

Governo federal e BNDES lançam projetos para conservaçã­o e fortalecim­ento da agricultur­a na Caatinga

Iniciativa­s visam zerar desmatamen­to e frear a desertific­ação no bioma

- KATARINA MORAES

Ogoverno federal e o Banco Nacional de Desenvolvi­mento Econômico e Social (BNDES) lançaram projetos que visam o desenvolvi­mento socioeconô­mico e ores tauro e proteção da Caatinga-biomas emi árido mais populoso e bio diverso do mundo, com 27 milhões de habitantes, e também um dos mais degradados e menos protegidos do país.

Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e o Consórcio Nordeste firmaram cooperação para avaliar a proposta do Fundo Caatinga, iniciativa que destinaria recursos para a conservaçã­o do bioma. Possíveis formatos para o mecanismo serão avaliados em conjunto com o BNDES, entre outras organizaçõ­es.

“A meta do governo brasileiro é zerar o desmatamen­to em todos os biomas até 2030. Para isso, precisamos de mecanismos de financiame­nto, como a proposta de um fundo para a Caatinga, que são essenciais para promovera conservaçã­o e o desenvolvi­mento sustentáve­l dos biomas brasileiro­s”, afirmou a ministra Marina Silva, na ocasião.

Segundo oBND ES, o governofed­eral já atua compro jetos estruturan­tes, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva. O Sertão Vivo é uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacio­nal de Desenvolvi­mento Agrícola (FIDA) para apoiar o aumento da resiliênci­a climática da população rural do semiárido do Nordeste.

Em parceria com estados, o banco estádirec ion andor$ 1,8 bipara o fortalecim­ento da agricultur­a familiar e regenerati­va da Caatinga .“Além de trabalhara questão da restauraçã­o e do verde, agente precisa pensar também em como gerar renda para a população para que ela se mantenha a partir daquele bioma”, pontuou a superinten­dente Ana Costa.

Já com o projeto Floresta Viva, o governo federal, por meio de BNDES e com recursos do Fundo Socioambie­ntal, firmou parceria com o Estado de Pernambuco para iniciar o maior projeto de recaatinga­mento já realizado, de até R$ 60 milhões destinados.

“Esses projetos têm nos mostrado que, se a Caatinga é um bioma vulnerável às mudanças climáticas, também carrega conhecimen­tos e patrimônio genético que, devidament­e valorizado­s, podem permitira inclusão produtiva de seus habitantes e contribuir para a adaptação de outros ambientes a temperatur­as mais altas e climas mais secos ”, completou tereza Campello.

A Floresta Viva, que tem recursos captados pelo BNDES, recebeu R$ 30 milhões do Governo de Pernambuco recentemen­te e serão acompanhad­os por mais R$ 30 milhões adicionais do BNDES, oriundos do Fundo Socioambie­ntal. A doação foi formalizad­a na COP-28, que aconteceu, em Dubai, pelo presidente dobndes, al oi zio Mercadante e pela governador­a Raquel Lyra.

 ?? BOBBY FABISAK/JC IMAGEM ?? Caatinga é o bioma semiárido mais populoso e biodiverso do mundo, com 27 milhões de habitantes, mas também um dos mais degradados e menos protegidos do país
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM Caatinga é o bioma semiárido mais populoso e biodiverso do mundo, com 27 milhões de habitantes, mas também um dos mais degradados e menos protegidos do país

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