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Tendências

- Por Silvana Holzmeiste­r Foto Frederica Livia Christian Dior/divulgação

Emblemátic­o nos anos 1970 e sucesso recente, o tie-dye continua em alta e surge sofisticad­o na nova Dior Caro.

NOVO ROUND

É verdade, 2020 foi o ano do tie-dye. Mesmo com milhares de postagens nas mídias sociais, anote aí, a tendência continua em alta. E não é para menos.

Ela é sinônimo de alto-astral, harmonia e vida em comunidade, tudo o que o mundo inteiro almeja. A vacina já mostra uma luz no fim do túnel, porém há um caminho a percorrer. É esse desejo de liberdade e um tanto de nostalgia que alimenta a permanênci­a da estética que tem tudo a ver com a atmosfera do movimento hippie. A diferença é que, agora, sai de cena o

“faça você mesmo” típico do “amarrar e tingir” e entram as versões assinadas.

PASSADO REVISITADO

A técnica – uma das mais antigas de decoração de tecido de que se tem notícia e com raízes que remontam a Japão, Índia, África Ocidental e Indonésia onde ela ganha variações como shibori e bandhani – inspirou uma das versões da Dior Caro (pronuncia-se “carrô”). Em couro, a versão em tie-dye traz o mesmo efeito degradê que aparece em peças da coleção Cruise 2021. Há, ainda, opções em cores neutras, suaves e extravagan­tes, além de variações com dois outros materiais: lã e denim bruto.

SAVOIR-FAIRE

O novo acessório-desejo criado por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da marca, exibe o emblemátic­o motivo cannage da maison, está disponível em dois tamanhos e permite que a alça seja trocada por outra versão. O processo de produção da bolsa é minucioso e manual. A etapa do matelassê exige mais de 18 mil pontos de costura. A peça é montada de dentro para fora. Para arrematar, entra o emblemátic­o “CD” em metal dourado. Preciosa e descolada.

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