Tendências
Emblemático nos anos 1970 e sucesso recente, o tie-dye continua em alta e surge sofisticado na nova Dior Caro.
NOVO ROUND
É verdade, 2020 foi o ano do tie-dye. Mesmo com milhares de postagens nas mídias sociais, anote aí, a tendência continua em alta. E não é para menos.
Ela é sinônimo de alto-astral, harmonia e vida em comunidade, tudo o que o mundo inteiro almeja. A vacina já mostra uma luz no fim do túnel, porém há um caminho a percorrer. É esse desejo de liberdade e um tanto de nostalgia que alimenta a permanência da estética que tem tudo a ver com a atmosfera do movimento hippie. A diferença é que, agora, sai de cena o
“faça você mesmo” típico do “amarrar e tingir” e entram as versões assinadas.
PASSADO REVISITADO
A técnica – uma das mais antigas de decoração de tecido de que se tem notícia e com raízes que remontam a Japão, Índia, África Ocidental e Indonésia onde ela ganha variações como shibori e bandhani – inspirou uma das versões da Dior Caro (pronuncia-se “carrô”). Em couro, a versão em tie-dye traz o mesmo efeito degradê que aparece em peças da coleção Cruise 2021. Há, ainda, opções em cores neutras, suaves e extravagantes, além de variações com dois outros materiais: lã e denim bruto.
SAVOIR-FAIRE
O novo acessório-desejo criado por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da marca, exibe o emblemático motivo cannage da maison, está disponível em dois tamanhos e permite que a alça seja trocada por outra versão. O processo de produção da bolsa é minucioso e manual. A etapa do matelassê exige mais de 18 mil pontos de costura. A peça é montada de dentro para fora. Para arrematar, entra o emblemático “CD” em metal dourado. Preciosa e descolada.