JULIANA CAMARGO, fundadora e presidente da ONG Ampara Animal e Ampara Silvestre
A paranaense Juliana Camargo, estudando turismo, apaixonou-se pela disciplina de ecologia e sustentabilidade. Em seus passos acadêmicos seguintes, mudou-se para São Paulo para fazer pós-graduação em gestão ambiental. A fim de equilibrar as finanças na nova cidade, entre educação e moradia, trabalhou como modelo e apresentadora. Paralelamente, os planos de ajudar animais abandonados só aumentavam. Primeiro criou um abrigo para, posteriormente, fundar uma instituição capaz de auxiliar inúmeros núcleos de recolhimento. Um dos pilares da Ampara, atualmente, é a conservação de espécies silvestres. Juliana inclusive atuou diretamente no combate aos incêndios de 2020, no Pantanal. “Trabalhamos muito com o conceito de valorização do animal vivendo livremente. Para isso, precisamos também considerar a importância de manter os habitats e ecossistemas em pé”, diz Juliana. Muitas dessas espécies que a organização ajuda a preservar podem ser consideradas como “jardineiras da floresta”, porque disseminam sementes, fazendo assim com que novas árvores brotem, e ajudam, consequentemente, a renovar os ecossistemas em que habitam. Ciclo perfeito.