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Um mergulho profundo na vida e na obra de Aldo Cipullo, um dos mais influentes designers da joalheria moderna.

- Por PAULA ROSCHEL

Desenhando peças para o presente, mas pensando no futuro: Aldo Cipullo foi um dos mais aclamados designers de joias dos anos 1970 por imprimir algo inusitado – peças atemporais, porém marcantes. Nascido em Nápoles, em 1935, deixou de viver em seu país natal para absorver toda a efervescên­cia de Nova York, onde estudou e lapidou seu estilo.

Sua rica trajetória agora pode ser acompanhad­a com calma. Basta folhear as 212 páginas do livro Cipullo – Making Jewelry Modern, parte da Legends Collection, da editora Assouline. A obra foi escrita por Vivienne Becker, jornalista e expert em história da joalheria, e capitanead­a por Renato Cipullo, irmão de Aldo. “Há muito tempo desejo criar um livro dedicado a meu irmão Aldo, para lançar luz sobre o alcance de sua obra e para celebrar sua vida e os tempos em que viveu”, comenta Renato.

Entre os dados catalogado­s na edição de luxo é possível admirar toda a versatilid­ade criativa do designer, que era apaixonado pelo presente, por meio de sua história profission­al, que inclui o trabalho com David Webb, sua passagem pela Tiffany & Co., a explosão de talento enquanto esteve na Cartier, onde criou peças como o icônico Love Bracelet, até sua carreira-solo, a partir de 1974. Também é possível conhecer mais seu lado familiar, com cliques do arquivo pessoal e histórias contadas por seu círculo social. Uma homenagem ao homem que gostava de traduzir a simplicida­de da vida por meio de artigos valiosos, como ouro e pedras preciosas.

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 ??  ?? SENTIDO HORÁRIO, A PARTIR DO ALTO À ESQUERDA – Anúncio de Cartier para o bracelete Love, início dos anos 1970.
Um dos primeiros braceletes Love, do presidente da Cartier, Michael Thomas, que contratou Aldo Cipullo como designer em 1969. Capa do livro Cipullo – Making Jewelry Modern. Broche Love de ouro amarelo, desenhado por Aldo Cipullo para Cartier, 1973
SENTIDO HORÁRIO, A PARTIR DO ALTO À ESQUERDA – Anúncio de Cartier para o bracelete Love, início dos anos 1970. Um dos primeiros braceletes Love, do presidente da Cartier, Michael Thomas, que contratou Aldo Cipullo como designer em 1969. Capa do livro Cipullo – Making Jewelry Modern. Broche Love de ouro amarelo, desenhado por Aldo Cipullo para Cartier, 1973
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