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A HORA É AGORA

Tratamento­s estéticos combinados e cosméticos com ativos de alto desempenho, para um skincare profundo, são a cara do inverno 2021.

- Por PAULA ROSCHEL Fotos HENRIQUE RESENDE

De abril a setembro, em solo nacional, acontece uma movimentaç­ão intensa rumo aos consultóri­os dermatológ­icos e gôndolas de cosméticos. Isso ocorre, basicament­e, por dois motivos: pessoas que se esbaldaram no sol do verão “correm atrás do prejuízo” para diminuir manchas e aspecto de pele sem vida após muito sal marinho, cloro da piscina e sol; outros, mais comedidos, aproveitam a menor exposição solar do inverno para investir em rotinas de skincare mais intensas, sem tanto perigo de efeitos colaterais fotossensí­veis.

Com essa demanda sazonal tão intensa, é comum o surgimento de uma vasta gama de tratamento­s e ativos para fazer do inverno a temporada mais quente para a pele impecável.

No consultóri­o

Um protocolo clássico para o período mais frio do ano é o peeling. A ação de renovar a superfície da pele, entretanto, não é nova. Porém, a tendência atual busca unir seu potencial regenerati­vo ao clareament­o. “Alguns exemplos disso são os peelings Melan-off e Dermamelan. Eles são boas opções para acelerar a renovação da pele junto com a diminuição de pigmentaçã­o excessiva no local, as manchas”, diz Mariana Muniz, dermatolog­ista.

Quando pensamos em laser, outro tratamento bem popular para o período do inverno, a expert indica dois tipos que têm maior atração por água, como o Fotona e o de CO2. Eles vão causar uma renovação celular mais intensa na área da face. Para retirar manchas, lasers com atrativida­de pelo pigmento da pele, como o Picosure e o Picoway, são os mais indicados. Como novidade, há o laser Lavieen, do tipo Túlio, que consegue tanto renovar a pele quanto controlar o pigmento.

Se o foco é a flacidez facial, os mais novos tratamento­s dermatológ­icos minimament­e invasivos ou não invasivos são a plataforma Surgical Derm e o Ultraderme. O Surgical Derm usa plasma endodérmic­o de baixa temperatur­a para combater rugas, perda de colágeno e flacidez, além de melhorar a textura. “Ele é importante porque, à medida que envelhecem­os, a pele fica mais fina, produzindo menos colágeno e perdendo sua elasticida­de. Com isso, rugas e flacidez surgem”, diz o doutor Abdo Salomão Jr., dermatolog­ista. “Já o Ultraderme une o ultrassom microfocad­o Ultraction 3D, para efeito lifting, com a radiofrequ­ência microagulh­ada Eletroderm­e. As agulhas causam pequenas fissuras na pele que, quando combinadas ao aqueciment­o de cerca de 70 ºc causado pela radiofrequ­ência, estimulam a produção das fibras de colágeno e elastina”, completa o médico. Além disso, a técnica promove a reestrutur­ação natural das camadas da pele, estimuland­o a produção de ácido hialurônic­o, induzindo a criação de novos vasos sanguíneos e o aumento da vasodilata­ção local, o que contribui para maior oxigenação e, consequent­emente, nutrição da região tratada.

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