A HORA É AGORA
Tratamentos estéticos combinados e cosméticos com ativos de alto desempenho, para um skincare profundo, são a cara do inverno 2021.
De abril a setembro, em solo nacional, acontece uma movimentação intensa rumo aos consultórios dermatológicos e gôndolas de cosméticos. Isso ocorre, basicamente, por dois motivos: pessoas que se esbaldaram no sol do verão “correm atrás do prejuízo” para diminuir manchas e aspecto de pele sem vida após muito sal marinho, cloro da piscina e sol; outros, mais comedidos, aproveitam a menor exposição solar do inverno para investir em rotinas de skincare mais intensas, sem tanto perigo de efeitos colaterais fotossensíveis.
Com essa demanda sazonal tão intensa, é comum o surgimento de uma vasta gama de tratamentos e ativos para fazer do inverno a temporada mais quente para a pele impecável.
No consultório
Um protocolo clássico para o período mais frio do ano é o peeling. A ação de renovar a superfície da pele, entretanto, não é nova. Porém, a tendência atual busca unir seu potencial regenerativo ao clareamento. “Alguns exemplos disso são os peelings Melan-off e Dermamelan. Eles são boas opções para acelerar a renovação da pele junto com a diminuição de pigmentação excessiva no local, as manchas”, diz Mariana Muniz, dermatologista.
Quando pensamos em laser, outro tratamento bem popular para o período do inverno, a expert indica dois tipos que têm maior atração por água, como o Fotona e o de CO2. Eles vão causar uma renovação celular mais intensa na área da face. Para retirar manchas, lasers com atratividade pelo pigmento da pele, como o Picosure e o Picoway, são os mais indicados. Como novidade, há o laser Lavieen, do tipo Túlio, que consegue tanto renovar a pele quanto controlar o pigmento.
Se o foco é a flacidez facial, os mais novos tratamentos dermatológicos minimamente invasivos ou não invasivos são a plataforma Surgical Derm e o Ultraderme. O Surgical Derm usa plasma endodérmico de baixa temperatura para combater rugas, perda de colágeno e flacidez, além de melhorar a textura. “Ele é importante porque, à medida que envelhecemos, a pele fica mais fina, produzindo menos colágeno e perdendo sua elasticidade. Com isso, rugas e flacidez surgem”, diz o doutor Abdo Salomão Jr., dermatologista. “Já o Ultraderme une o ultrassom microfocado Ultraction 3D, para efeito lifting, com a radiofrequência microagulhada Eletroderme. As agulhas causam pequenas fissuras na pele que, quando combinadas ao aquecimento de cerca de 70 ºc causado pela radiofrequência, estimulam a produção das fibras de colágeno e elastina”, completa o médico. Além disso, a técnica promove a reestruturação natural das camadas da pele, estimulando a produção de ácido hialurônico, induzindo a criação de novos vasos sanguíneos e o aumento da vasodilatação local, o que contribui para maior oxigenação e, consequentemente, nutrição da região tratada.