Pulso FORTE
Ícone da relojoaria de luxo que vai da prática esportiva à festa, o Royal Oak ganha livro e novo lançamento na esteira de comemorações pelos seus 50 anos.
No universo da relojoaria de luxo, o Royal Oak da Audemars Piguet merece uma pausa para apreciar de perto detalhes e trajetória. Robusto e imponente até hoje, ele foi considerado um divisor de águas quando foi lançado, em 1972. Isso porque, pela primeira vez, o aço alcançava o status do ouro enquanto seu movimento mecânico de corda automática era o mais fino até então. Um relógio sofisticado adaptado ao estilo de vida do usuário e não o contrário. Hoje, essa percepção parece óbvia, mas não era na década setentista. O visual com linhas disruptivas esboçadas em uma noite por Gérald Genta, o mais famoso entre os designers de relógios de pulso, comemora 50 anos com livro — Royal Oak: From Iconoclast to
Icon — que conta sua trajetória saindo este mês pela editora Assouline.
Com passe livre entre a prática esportiva, escritório e festa, o Royal Oak traduzia a revolução cultural que quebrava códigos sociais rígidos. Depois de quatro anos de sucesso, o relógio ganhou a primeira atualização de olho no público feminino. Jacqueline Dimier, então chefe de design de produto da Audemars Piguet, aceitou o desafio de reduzir