INDIE SLEAZE
Em 2010, o indie rock vivia o seu auge. E o retorno desse momento de ouro para quem adorava afundar as galochas na lama dos festivais chegou. Coloque então uma faixa do Babyshambles para tocar e invista no visual das musas daquele período – e que ainda seguem ótimas em suas produções –, como a modelo Alexa Chung, a top Kate Moss, a cantora-compositora Sky Ferreira e a atriz Sienna Miller. No nécessaire delas, para quem não recorda desse momento áureo dos blogs de look do dia e dos posts bem menos produzidos nas redes sociais, podemos observar muita máscara de cílios usada de forma displicente e com bastante volume. Outro item indispensável? O lápis de olho meio derretidinho na linha d’água e pálpebra inferior, visto aos montes nos últimos desfiles de prêt-à-porter e alta-costura. Cabelos texturizados, com pó para dar volume ou xampu seco, e uma pele natural mais pálida, com, no máximo, um blush que dá aquele coradinho de um dia quente de verão, também retornam. É a volta da estética do imperfeito, de quem está cansado de tantos posts com filtros e produções. Piercing, chapéu, lenço e óculos escuros também integram o look de beleza indie sleaze. Além disso, o pink também pode ser muito rock. É o Barbiecore, tendência que arremata o rosa-choque da boneca da Mattel para dar vibração aos lábios e pálpebras, sem parecer romântico.