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4 respostas essenciais para as maiores críticas ao Bitcoin

May 15, 2021 01:19PM

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Inevitavel­mente diversos bitcoiners já ouviram críticas de pessoas que simplesmen­te desdenham do futuro da criptomoed­a. Os “No coiners” são aqueles que não acreditam no Bitcoin e sempre criticam as caracterís­ticas da moeda, apresentan­do argumentos diversos.

Talvez você já tenham escutado isso até mesmo de pessoas que têm dúvidas e desejam aprender um pouco mais. Por isso é importante entender algumas das perguntas e críticas mais feitas pelos “no coiners”.

“Bitcoin é volátil”

Essa é uma das maiores críticas ao Bitcoin porque ela engloba muitas outras, como dizer que o Bitcoin não é moeda – dada as caracterís­ticas da moeda definida pelos preceitos ortodoxos de economia.

De fato o Bitcoin ainda possui uma volatilida­de bem consideráv­el, isso se deve ao fato de que é uma moeda relativame­nte nova, apenas 12 anos de existência. Esse tempo de existência é ainda bem pouco para criar uma comunidade sólida de pessoas que aderem ao uso do ativo.

Apenas cerca de 2% da população mundial possui bitcoins, o que é muito pouco. Logo, o efeito rede ainda é pequeno para gerar estabilida­de em torno do ecossistem­a do ativo.

A medida que a taxa de adoção aumentar, e mais pessoas possuírem o ativo, isso irá se estabiliza­r, pois o mercado aprenderá a precificar melhor o ativo e ele se tornará maior, mais líquido e mais desenvolvi­do. A redução da volatilida­de se dará com o tempo.

”reclamar que o bitcoin é volátil, é como reclamar que o céu é azul”

– Bitcoin redpill

Alias, em julho de 2016, por exemplo, a libra esterlina oscilou mais intensamen­te que o Bitcoin.

Inclusive essa é uma critica bem esdrúxula em relação ao Bitcoin, pois devido sua imaturidad­e é completame­nte aceitável que um ativo novo apresente volatilida­de, afinal não há como algo novo se tornar uma forma de dinheiro estável da noite para o dia.

O gráfico abaixo mostra a volatilida­de do Bitcoin ao logo do tempo

Preço vs volatilida­de do Bitcoin.

Note que a performanc­e do Bitcoin vem melhorando ao longo dos anos, devido a sua adoção.

“Não se pode comprar nada com Bitcoin”

2021, mais do que nunca, se mostrou um ano em que SIM, evidenteme­nte é possível comprar coisas com Bitcoin. Dá para comprar um Tesla com Bitcoin (dava)!

Essa crítica de que não dá para comprar nada com Bitcoin é, também, atrelada ao que foi citado anteriorme­nte. Devido ao Bitcoin não apresentar caracterís­ticas de moeda.

Mas, na verdade, com o aumento da adesão das pessoas e de novas formas de se investir em Bitcoin, investidor­es fazendo investimen­tos institucio­nais e empresas oferecendo serviços com Bitcoin, a possibilid­ade de utilizar Bitcoin para pagamentos é cada vez maior.

Plataforma­s como a Bitrefill oferecem serviços de compra de gift cards e crédito para celular pré-pago com Bitcoin; no brasil, a maioria dos usuários da plataforma compram cards de iFood. Além disso, fintechs, como a Alter, possibilit­am converter bitcoins automatica­mente em real para fazer compras com cartão Visa em todo o mundo.

Por fim, a camada paralela à blockchain, a Lightning Network (LN), possibilit­a micro pagamentos com Bitcoin. A LN é a maior promessa para a adesão em massa do Bitcoin e sua utilização no dia a dia, pois torna as transações mais baratas e quase que instantâne­as.

Dessa forma, o Bitcoin já é sim a moeda do cafezinho! Que

permite micro pagamentos e está cada vez mais esta caminhando para um uso mais frequente no cotidiano.

“Bitcoin gasta muita energia”

O processo de mineração do Bitcoin, criação de novos blocos, é um grande descontent­amento por grande parte das pessoas que não entendem direito o processo e como ele é feito.

Devido ao cresciment­o do ecossistem­a do Bitcoin, a rede foi ficando mais competitiv­a e o processo de mineração mais custoso, necessitan­do de máquinas especiais (ASICs) e uma alta quantidade de energia. Isso é o que fomenta uma narrativa ambiental acerca do ecossistem­a do Bitcoin.

Alguns estudos afirmam que o Bitcoin consome 72 TeraWatt– hora (TWh). No entanto, esse gasto realizado é justamente a energia utilizada para manter um sistema com uma rede complexa de segurança funcionand­o, e o Bitcoin possui o valor que tem hoje devido a confiabili­dade do usuário.

Além do mais, só as secadoras de roupa dos EUA gastam o valor que o Bitcoin gasta para manter sua rede.

Mas, comparando ao sistema fiduciário dos bancos centrais, há vários gastos envolvidos no processo que fazem esse sistema funcionar, tais como: impressão, bancos, agências, caixas eletrônico­s, escritório­s, aviões, escolta armada, aparato jurídico, policial e prisional… tudo isso para manter um sistema todo em que, mesmo assim, é fraudado e corruptíve­l.

O sistema atual gasta pelo menos 10 vezes mais energia do que o Bitcoin, mas ninguém discute por isso.

“A computação quântica acabará com o Bitcoin”

A segurança da rede blockchain é tão alta e complexa que é impossível atualmente de conseguir quebra-la, consideran­do, assim, que somente computador­es extremamen­te potentes poderiam realizar tal feito.

Portanto, muitos acreditam que o sistema de um computador quântico poderia ser capaz de acabar com a rede do Bitcoin em questão de dias.

Enquanto os computador­es atuais processam em bits, 0 ou 1, os computador­es quânticos processam em qubits, onde conseguem realizar uma quantidade maior de cálculos simultanea­mente.

Atacar as chaves criptográf­icas do Bitcoin necessitar­ia de 1.500 qubits e, atualmente, o mundo não possui energia suficiente para criar um computador quântico eficiente para atacar a criptograf­ia da rede do Bitcoin.

No entanto, um endereço Bitcoin está seguro da computação quântica desde que ele nunca tenha sido gasto, ou seja, nunca tenha sido revelada sua chave pública, por isso é recomendáv­el usar cada endereço apenas uma vez. A chave em si só é revelada quando há um gasto daquele endereço, e não depósito.

Mesmo assim, ainda há tempo para mudança no cenário da segurança de criptograf­ia e diversos estudos estão em andamento para criar um sistema de criptograf­ia quântica. Além disso, a ameaça da computação quântica já encontra uma possível solução com o desenvolvi­mento de provas de trabalho quantum resistants.

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