Cleo Pires
Atriz fala sobre as semelhanças e diferenças com sua personagem em Haja Coração
IDENTIFICAÇÃO COM O PERSONAGEM
“A Tamara tem certa angustia, é bem intensa e demonstra isso nas suas emoções. Ela não procura elaborar muito as coisas e coloca tudo para fora, por isso foi para esse lado de esporte radicais, como uma válvula de escape, eu diria. Ela se apaixonou pelo Apolo (Malvino Salvador) e isso tirou tirou um pouco o chão dela. Diferente dela, eu elaboro os meus sentimentos, gosto dessa coisa de me aprofundar, me conhecer. Eu entendo que, às vezes, uma corrida na Lagoa (Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro) vai aliviar o que estou sentindo. Mas às vezes não. Não é sempre na endorfina ou na adrenalina que você acha uma resposta para o seu problema”.
TRIÂNGULO NA VIDA REAL
“Na minha vida pessoal eu vivi algo assim, meu primeiro amor. Eu tinha 13 anos e não me lembro direito, afinal faz 20 anos. Só sei que ele gostava de uma menina e eu não sabia disso. E eu fiquei completamente apaixonada por ele. Me ferrei um pouco, porque ele era afim de mim, mas estava com outro cacho. No fim acabei ganhando ele.”
TATUAGENS LIBERADAS
“Tem personagens em que as tattos podem aparecer, e outras não. Nessa trama, elas estão livres, leves e soltas (risos).”
DISPUTA AMOROSA
“Precisa assistir para ver no que vai dar a disputa amorosa da minha personagem. Já eu sou bem estratégica: quando eu quero uma coisa, sei a hora de me reagrupar com o meu exército (risos) e a hora de atacar. Nem sempre atacar é ser agressiva. Então, eu não sei. Eu sou boa de estratégia. Eu acho! Mas eu não desisto, não.”
AMIGAS NO TRABALHO
“Está sendo muito bom trabalhar com a Carolina Ferraz, me identifico com ela. A gente tem altos papos. Ela gosta dos mesmos sons que eu gosto. A gente troca ideia sobre música, sobre comida, sobre maquiagem, enfim. Ela é linda! Está sendo muito legal ela fazendo a minha mãe. Eu lembro quando ela começou, eu olhava e falava: ‘que mulher linda!’. Agora eu estou trabalhando com ela, fazendo a minha mãe. Estou me sentindo importante. Já a Mari (Mariana Ximenes) é muito parceira. Ela entra totalmente na história. Com ela não tem frescura. Ela é bem concentrada. Eu gosto de trabalhar com gente que inspira você a achar o seu foco, o seu centro e trazer tudo o que você tem pra trazer. A Mari inspira a gente nisso.”
Quando eu quero uma coisa, sei a hora de me reagrupar com o meu exército (risos) e a hora de atacar.