Pets também têm câncer de mama
Esse tipo da doença é o que mais atinge as cadelas, normalmente a partir dos 7 anos, e gatas de estimação, por volta dos 10 anos. “Segundo estudo realizado em 2003, estima-se que, no Brasil, a incidência seja superior a 70% em cadelas e até 90% em gatas”, afirma a veterinária Fernanda Cioffetti.
Para tentar reduzir esse índice e combater a doença, a palavra chave é prevenção. Para isso, os donos devem manter visitas periódicas ao médico veterinário para que o diagnóstico seja feito precocemente. “Além do exame clínico, é preciso também realizar um exame radiológico, ultrassom abdominal e até tomografia computadorizada. Há casos em que são utilizados diagnósticos diferenciais, identificados através de exames citológicos e histopatológicos que sinalizam sobre as características do tumor, nos mostram se são malignos ou não”, explica Fernanda.
A ingestão de contraceptivos, terapias hormonais e até mesmo a obesidade não favorecem a saúde do animal. Por outro lado, a castração precoce substitui as injeções hormonais e ajuda na prevenção, reduzindo até 99% do desenvolvimento do tumor.
Quando o tumor é benigno, gatas e cadelas vivem normalmente após o tratamento. Há casos em que ocorre a metástase, quando células cancerígenas se espalham por outros órgãos agravando o quadro. Nesse momento, pode ser necessário o uso de medicamentos para administrar as dores, e para casos extremos, a eutanásia.
O câncer de mama é uma doença silenciosa, com sinais sutis de identificação. Se o pet demonstrar sinais de tristeza, falta de apetite, febres ou vômitos, procure um veterinário.