Malu

MARCELO MÉDICI

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O carisma do ator vem do amor à profissão

Agílson Varella existiu em Sassarican­do e foi interpreta­do por Laerte Morrone. Apesar de ser outra trama, você assistiu algumas cenas do ator?

“Eu gostava muito da novela, lembro-me das cenas, das situações, era tudo muito divertido. Vi algumas coisas e o Laerte foi um ator que eu sempre tive grande admiração, mas Haja Coração mudou muito, é outra novela. Engraçado que a Agatha Moreira (a Camila) não tinha nascido quando foi ao ar Sassarican­do. Então, temos nesse núcleo de três gerações bem distintas, mas que quando se juntam é uma bagunça só.”

Na trama, você é pai de Camila. Gostaria de ser pai na vida real?

“Não. Eu acho que o mundo está bem popular. E não tenho muita vocação para isso. Adoro criança até 30 minutos (risos), mas é isso que eu te falo, não tenho mesmo vocação para a paternidad­e.”

Você é um ator querido no meio. De onde vem todo esse carisma?

“Não sei dizer de onde vem... Eu acho que o fato de trabalhar e sobreviver da profissão que eu sempre quis me deixa muito feliz.”

O mais difícil é chegar ou se manter na TV?

“Chegar não é tão difícil, mas se manter sim. O público opta por modismos, não adianta dizer que não, porque é assim. Às vezes elegem coisas que a gente não concorda, mas quem não tem competênci­a não se estabelece. E conheço gente que também desistiu. É uma profissão muito dura, sobretudo no Brasil.”

O Marcelo Médici é uma pessoa bem humorada fora da TV?

“Eu sou a pessoa mais tranquila do mundo. Adoro ficar em casa, assistir seriado na TV, gosto de andar na rua, nunca deixei de fazer nada que eu fazia antes porque sou ator. Só não ando de ônibus porque o transporte público no país é ruim, precário, se não andaria tranquilam­ente. Sou a pessoa mais normal do mundo: acordo, vou à padaria, vou à academia, ando na rua, tenho cachorro. É isso.”

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