Chay Suede
Mais um mocinho em sua carreira, né?
“É. O Joaquim é o herói da história. Ele não lida com o fato de ser um cara legal e tudo mais. A ficha em relação ao heroísmo dele vai caindo aos poucos. Ele tem uma missão grande dentro desse folhetim, que é levar os índios de uma situação de total risco no Sul da Bahia para o Rio de Janeiro em três anos. Ele se transforma muito. Então, quando eu digo que ele não sabia da função, é que essa ficha vai caindo conforme as coisas vão sendo apresentadas para ele.”
Como será o reencontro dele com a Anna?
“Ele leva um tiro e é cuidado pelos índios. Depois dessa passagem de tempo, ele e a Anna (Isabelle Drummond) irão se reencontrar. Ela não faz ideia de que ele está vivo. Ele também não faz ideia do estado de saúde dela. A chance de comunicação em 1820, dentro de um país como o Brasil, completamente rural, era impossível.”
Você está gostando de fazer esse personagem?
“Estou gostando muito. É a coisa que eu mais gostei de fazer até hoje na TV Globo. Está me entretendo. Enquanto eu trabalho, eu me divirto muito. É uma coisa bem legal essa novela.”
O diretor comentou que você não usou dublê. Como foi isso?
“Então, é uma novela de aventura. Tem muitas cenas de batalhas e tudo mais. Tive várias preparações. Todos nós temos um dublê para as coisas que nós não conseguiríamos fazer. O meu dublê, o Pedrinho, é maravilhoso. Mas acabou que eu consegui fazer a maior parte das coisas por causa dos treinos e da preparação inicial. Eu gosto de fazer essas cenas. Eu me machuquei em várias cenas, mas coisas superficiais. Os dublês estão muito bem preparados para proteger os atores. Mas há alguns momentos de euforia que a gente não pensa muito e acaba se machucando.”