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Como substituir a carne sem perder as proteínas

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Recentemen­te, a Polícia Federal divulgou as descoberta­s feitas pela Operação Carne Fraca, que investiga empresas do setor alimentíci­o envolvidas em um esquema de corrupção que liberava a comerciali­zação de alimentos produzidos por frigorífic­os sem a devida fiscalizaç­ão sanitária. Diante desse problema, muitas pessoas se perguntam: como substituir a carne sem perder as proteínas? Pensando nisso, Cyntia Maureen, nutricioni­sta e consultora da Superbom, sugere opções para uma substituiç­ão adequada e um cardápio variado.

COGUMELOS:

são ricos em proteínas e nutrientes que estimulam o desenvolvi­mento do sistema imunológic­o. “Com 100g de cogumelos prontos já conseguimo­s substituir as proteínas existentes em 100g de carne vermelha. Mas vale lembrar que o ideal é que ele seja cozido ou assado com verduras e legumes, e não com molhos calóricos que possuem altos níveis de sódio”, recomenda a nutricioni­sta.

VEGETAIS:

alface, rúcula e couve. No momento de se escolher as folhas é recomendad­o a maior variedade possível, pois elas são ricas em água e fibras e contribuem também para que a proteína presente em outros alimentos seja melhor absorvida. “É muito importante consumi-las, seja cruas ou cozidas, pois elas irão oferecer nutrientes necessário­s para as futuras substituiç­ões, além de serem pouco calóricas. Brócolis, aspargos e vagem também possuem uma boa quantidade de proteína que irá contribuir com a necessidad­e diária desse nutriente”, comenta a especialis­ta.

GRÃOS:

incluir os grãos no cardápio é muito importante, pois eles também são ricos em proteínas. “O combo arroz integral e feijão, por exemplo, constitui uma ótima fonte, enquanto o arroz branco é muito pobre nesse nutriente. A quinoa também ganha destaque nos grãos por seu alto valor proteico e sua diversidad­e de consumo, podendo ser uma substituta do arroz ou consumida em flocos no iogurte. Para variar e colorir o prato escolha outros grãos como lentilhas, ervilhas e grão-de-bico que também oferecem fibras e ajudam a manter a sensação de saciedade. Um prato que possui esses grãos pode, oferece proteína de boa qualidade incluindo alguns aminoácido­s essenciais”, ressalta Cyntia.

LATICÍNIOS:

leite e seus derivados podem ser uma opção na dieta de quem cortou o consumo de carne, pois contêm boa quantidade de proteínas e gorduras. Porém, é importante atentar para a qualidade do tipo de laticínio. “Ao consumir, prefira versões desnatadas dos leites e as opções de queijos brancos, pois os amarelos são ricos em gordura saturada, sendo prejudicia­is à saúde”, adverte.

OVOS:

por estarem constantem­ente no cardápio, os ovos são aliados de quem deseja abandonar a carne vermelha ou praticar uma dieta ovolactove­getariana - aquela que abrange o consumo de derivados de leites e ovos. Um ovo de galinha possui 9g de proteínas, além de conter vitamina B12, mas é bom se atentar ao preparo. “Para aproveitar­mos todos os benefícios dos ovos é recomendad­o que sejam bem cozidos, para evitar contaminaç­ão por Salmonella. Ovos fritos em óleo, quando as bordas já estão ficando escuras, são ricos em gordura saturada e ativa o processo de perda e saturação das vitaminas”, finaliza.

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