Moda agênero
Recentemente, Pedro
Falcão, participante do Big Brother Brasil 17, apareceu na telinha usando vestido e cropped, peças essencialmente femininas. Essa preferência faz parte da moda agênero, que pretende desmistificar a existência de roupas de mulher e roupas de homem, deixando cada um escolher o que deseja vestir, sem preconceitos. Malu bateu um papo com o ex-bbb sobre o assunto!
Quando começou a preferência?
“Usei algumas peças na adolescência em shows de punk-rock, em que sempre reinava uma aceitação muito grande. Mais recentemente, há uns dois anos, descolei alguns modelos que combinavam com o meu tipo físico e fui comprando aos poucos para variar o armário. Vestidos e saias dão muita liberdade e são ideais para dias quentes. Minha única crítica é que poucos são feitos com bolsos, e bolsos, para pessoas que não curtem muito bolsas ou mochilas, como o meu caso, são essenciais.”
Compra ou empresta?
“Eu tenho que comprar todas as peças, porque os tipos físicos da minha mãe, irmã e namorada são muito diferentes do meu. Sou bem mais alto, magrelinho e não curto decote, o que dificulta até mesmo achar uns modelos bacanas nas lojas.”
Sem preconceito
“Nunca mexeram comigo na rua ou algo assim, mesmo porque os lugares que frequento parecem estar mais acostumados com a ideia. Na verdade, ouço mais perguntas de homens curiosos sobre onde eu comprei e há quanto tempo uso. A moda sem gênero mostra que cada vez mais estamos percebendo que é muito chato dividir as pessoas em estereótipos básicos. Com tanta informação disponível nos meios de comunicação e na internet, as novas gerações se preocupam em for- mar a sua identidade com várias referências ao mesmo tempo, deixando de lado aqueles moldes retrógrados dos papéis de homem e mulher na sociedade.”