Rodrigo Simas
Intérprete de um índio diferente na novela das seis, o ator conta sobre esse novo universo de época
Personagem
“Piatã é um índio que nasceu no Brasil e foi adotado por um inglês, então, ele foi criado na Europa, mas ele não se sente um europeu. Quando retorna à sua origem, ele também não se sente um índio. Então, ele perdeu a sua nacionalidade. Essas são as questões dele de vida.”
Universo de Piatã
“A gente está em preparação desde novembro. Foi muito bom ter iniciado essa preparação um pouco antes das primeiras gravações. A gente teve aula de espada, aula de prosódia, aula de etiqueta... Eu tive a oportunidade de viajar ao sul do Pará, onde passei quatro dias numa aldeia indígena. Sem contar as preparações com a preparadora de elenco que foram essenciais. O Vinicius Coimbra (diretor) me ajudou muito também.”
Caracterização
“É o meu cabelo mesmo. Eu brinco que é o cabelo cuia, né? (risos). Essa caraterização foi essencial. Eu estava barbudo, mais cabeludo. Ter tirado a barba, ter cortado o cabelo, tudo isso ajuda a gente a brincar mais e a entrar no personagem.”
Profissão
“Eu nunca imaginei que me tornaria um ator. Eu comecei há pouco tempo, mas já estou dando uns passinhos. Ainda estou no início, mas, se Deus quiser, espero trilhar uma grande carreira.”
Inspirações
“São muitas! Tony Ramos, Adriana Esteves, entre outros. São pessoas que a gente vê pessoalmente e fica encantado. São pessoas que a gente é fã e admira o trabalho não só pela profissão, mas pelas atitudes da vida. Eu acho que isso faz com que o artista seja completo.”
Cultura
“Eu leio bastante. Eu estudo bastante também. Quando a gente vai vivendo, mais experiência a gente vai tendo. Isso conta muito. É um ponto essencial para o ator.”
Boatos e críticas
“Não incomodam, não. Porque são coisas pequenas. O que as pessoas vão falar, vão sempre falar. E quem sou eu, para falar ou para não falar? O mundo é livre e a gente está aí para receber críticas e elogios de pessoas falando coisas que a gente quer ouvir e que não quer ouvir. É isso: focar no trabalho e se dedicar. Fazer o bem sempre.”
Tio e pai
“Eu estou muito feliz com essa nova geração vindo aí. Penso, sim, em ser pai, mas não agora. Eu estou muito feliz sendo tio, sendo padrinho. Sou novo ainda, está tudo certo.”