Novas regras do cartão
Não é mais possível mais pagar o mínimo da fatura todo mês
As novas regras do cartão de crédito já estão valendo! Agora, o cliente não poderá mais pagar o valor mínimo da fatura mais de uma vez seguida. Se caso o pagamento do valor total não for possível, a saída será o parcelamento ou a busca por fontes de créditos com taxas mais em conta. O Banco Central garante que a medida vai diminuir a inadimplência e, consequentemente, contribuir diretamente para a saúde financeira das pessoas.
Adeus ao pagamento mínimo consecutivo
O cartão de crédito é uma saída e tanto para comprar itens de emergência ou com valores fora do orçamento do mês, por exemplo. Mas, quando a coisa aperta, é possível pagar o valor mínimo, já oferecido nas próprias faturas. O problema é que os juros do cartão de crédito são altíssimos e, apesar da maioria das pessoas saberem disso, ainda é grande a inadimplência pelo rotativo − quando o valor da dívida vai ‘rodando’, mês a mês, sem que o cliente faça um acordo para acertar. Aí pronto! Quem consegue pagar aquela conta do tamanho de uma bola de neve?
Taxas altíssimas
Para se ter uma ideia, o crédito rotativo tem taxa de 15% ao mês. Em termos práticos, quem usa a opção de pagar a parcela mínima do cartão para uma dívida de R$ 1 mil, por exemplo, ao fim de três meses deve pagar R$ 1,5 mil. Em 12 meses, a dívida passaria para mais de R$ 5 mil. Se essa mesma dívida for renegociada em forma de parcelamento, com juros de 8% em média, o valor seria de pouco mais de R$ 1,5 ao fim de 12 meses.
Quem não pagar, vai ter que parcelar
O cliente poderá ficar com a fatura pendente, no máximo, durante 30 dias. Depois desse prazo, o banco emissor deverá migrá-lo para outro cartão com taxas mais baratas, que dependerá da aprovação de crédito, ou parcelamento. Cada banco, agora, tem suas regras próprias.