Malu

Gloria Pires

A atriz de O Outro Lado do Paraíso faz uma reflexão sobre a vida

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Parceria com Juca de Oliveira

“As cenas são muito dramáticas, radicais, muito terror psicológic­o (risos)! Ele é um ator fantástico, dá um medo mesmo. Ele tem uma coisa, uma voz... É incrível! Nunca tinha trabalhado com ele, mas sempre o admirei, e as nossas cenas são muito intensas, mas a gente se diverte muito. Juca é bacana, alto-astral, tipo de colega que ajuda no dia a dia, não pesa.”

Imprevisto­s da vida

“Eu tento lidar bem com as adversidad­es. Sou Leão em cúspide com Virgem (risos). O cúspide é a troca. Tenho um pé lá e um pé cá. Sou bastante metódica, mas já aprendi que a gente não controla nada. É uma grande sacada para a vida.”

Lei do retorno

“Sou kardecista, então acredito nisso. Estou afinada. Vi muito isso na minha vida: são 54 anos, vivi bastante. Já vi muitas pessoas pagando, mas não é bom de assistir. Às vezes vem um pouco mais cedo, outras mais tarde. A vida tenta ensinar, mas algumas pessoas passam a vida sem aprender nada.”

Segredo para um casamento perfeito

“Não tem fórmula. Mas a primeira coisa é: as duas pessoas terem os mesmos interesses. Embora seja muito importante cada um manter sua individual­idade, é muito importante que elas tenham o mesmo objetivo, porque é uma relação, precisa dos dois. Outra é que precisamos entender que as pessoas não são perfeitas. Ninguém é. A hora que um cai, o outro ajuda, dá a mão. Se eu fosse te resumir o meu casamento, que vai completar 30 anos, com muita luta, muitos altos e baixos, muitas questões, é que a gente sempre esteve muito disponível um para o outro. A gente acredita nessa relação. Eu me vejo melhor ao lado dele, e ele comigo. Embora cada um tenha sua vida, sua carreira, sua maneira de ver a vida, é importante, saudável, isso não se perder. Não é uma receita, porque cada caso é um caso.”

Invejosos

“Eu sou tão objetiva, pragmática, que cada um faz o que dá conta de fazer. Uma pessoa que a gente identifica como invejosa, não é que ela seja só isso, mas é o que se projeta dela e o que a gente consegue ver. Mas o que ela constrói para si própria? Eu não sei. Vejo do meu lado. Tenho bons amigos há muitos anos, e isso não significa que pensemos igual. No caso do relacionam­ento amoroso tem isso também, de respeitar o outro em sua maneira de ser. O que o outro te traz de bom? O que te faz sentir? Agora, se a pessoa é negativa, é uma coisa que ela mesma vai sentir os efeitos. Eu já tive umas puxadas de tapete, mas não sei se estava tão focada na minha verdade, na minha história, e isso me ajudou a passar por isso. Abalar é claro que abala, é muito ruim perceber que alguém tenta te derrubar. Mas se for ficar pensando nisso, deixo de viver a minha vida.”

Corpo em forma

“Tem duas semanas que nem passo perto da academia. E olha que estava toda certinha. Eu tenho um treinador que mistura umas técnicas, mas é basicament­e musculação. Estou cansada, aproveitan­do para dormir o quanto eu puder. Como muito bem, sou preocupada com esse negócio de alimentaçã­o, raramente como na rua. Faço exercício, procuro dormir bem, faço meus exames a cada três meses, então, eu me cuido assim.”

“Precisamos entender que as pessoas não são perfeitas. Ninguém é. A hora que um cai, o outro ajuda, dá a mão.”

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