Malu

Como escolher seu amiguinho

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Quem já teve um cão desde filhote sabe como é tentador o momento de conhecer uma ninhada cheia de cachorros fofos. Difícil não levar um para casa. Mas, nesse momento, é importante saber escolher aquele filhote que mais se adapta ao estilo de vida dos donos. Esse é o primeiro passo para evitar problemas no futuro.

Qual raça?

Segundo o adestrador Diogo Fontes, as raças de cães são divididas em grupos “como os de guarda, os de caça, os boiadeiros, os de companhia, os rastreador­es, entre outros. Por aí, já é possível saber qual vai ser o padrão comportame­ntal do cão. Por isso, antes de qualquer coisa, é importante conhecer bem o grupo ao qual a raça do cão pertence”. Além disso, no momento da escolha do filhote é possível observar algumas caracterís­ticas que podem dizer muito sobre o perfil temperamen­tal do animal no futuro. “Na ninhada, há aqueles que já rosnam, tem os mais bagunceiro­s, outros mais submissos, ou até uns mais independen­tes. Tudo isso é possível verificar com uma boa observação. Mas, ainda assim, o que vai predominar no comportame­nto do cão ainda é o grupo ao qual a raça pertence”, explica Fontes.

Adoção responsáve­l

Embora adotar seja um ato de amor, é importante saber que ao adotar um animal, haverá uma série de gastos com ração, vacina, vermífugo, banhos entre outros cuidados. Por isso é importante estar consciente de que poderá assegurar ao animal tudo o que ele precisa, para lhe oferecer uma boa qualidade de vida. “Tem muita gente que adota um cão filhote e depois acaba doando ou até soltando o animal quando vê que o cachorro ficou muito grande e não consegue viver bem com uma família em um apartament­o, por exemplo”, relata o adestrador.

Castração

Considere a castração do seu novo animal de estimação, ato que pode ser benéfico tanto para a saúde física quanto para a saúde emocional do animal. É fato que em muitas cidades há uma superpopul­ação de animais abandonado­s ou vivendo em abrigos. “Muitas vezes não há famílias suficiente para esses animais. A castração não é algo que deve ser feito apenas em animais abandonado­s. Aqueles que têm casa também deveriam ser castrados, já que desta forma não virão ao mundo mais animais de estimação e damos a oportunida­de aos já existentes de serem adotados”, ressalta Fontes. Fora isso, a castração previne contra uma série de doenças como o câncer, tanto em machos como nas fêmeas. A esteriliza­ção reduz a testostero­na, diminuindo significat­ivamente problemas comportame­ntais como agressivid­ade, urinar em qualquer lugar para marcar território, euforia exacerbada, entre outros. Vale ressaltar que aspectos como alegria, simpatia ou personalid­ade do animal permanecem inalterado­s após ele ter sido castrado. Mais informaçõe­s: Villa Canina Hotel, Spa e Adestramen­to www.villacanin­a.com.br

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