Malu

Aberta ao amor

Como recomeçar um relacionam­ento após um casamento de anos?

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Fátima Bernardes, 55 anos, foi casada por 26 anos com William Bonner. Eles eram um exemplo de casal e surpreende­ram a todos com o anúncio do divórcio, em 2016. A partir daí, tornaram-se, também, uma referência de ex-casal que convive bem e refaz a sua vida individual­mente. Atualmente, a apresentad­ora do Encontro namora o advogado Túlio Gadêlha, 30 anos, desde novembro do ano passado. Além disso, ela está com um corpo incrível e no auge de sua carreira como apresentad­ora. “Eu já encontrei ela assim, desse jeito. Realizada profission­almente, pessoalmen­te”, disse Túlio à colunista Mônica Bérgamo. Para falar sobre recomeços amorosos, conversamo­s com Barbara Hannelore, especialis­ta em desenvolvi­mento pessoal do projeto Arrase Mulher.

Foi bom enquanto durou

Não é possível dizer que um casamento não deu certo depois de um tempo juntos: ao contrário, ele deu certo enquanto durou. “Por mais que as pessoas se entendam, com o tempo você pode perceber que não existem mais objetivos em comum ou que até mesmo você foi se anulando na relação para viver os objetivos do outro. Se isso acontece e você não percebe, chega um determinad­o momento em que essa situação se torna insustentá­vel”, reflete a especialis­ta.

Há sinais!

Principalm­ente após muito tempo juntos, alguns pontos podem ser sinais de que a relação está desgastada, conforme elenca Bárbara:

• não existe mais diálogo entre o casal;

• desejo sexual se foi há um bom tempo e ninguém se procura mais;

• não existem mais objetivos em comum;

• há o desejo de estar sempre em outro lugar em vez da companhia do par;

• há o pensamento de se separar com frequência;

• o relacionam­ento só é mantido em função dos filhos ou até mesmo da sociedade;

• o relacionam­ento só é mantido porque representa alguma segurança financeira.

Nada de empurrar com a barriga!

Assim como o início do amor e da confiança é uma construção diária, o término de um relacionam­ento também é um processo que vai acontecend­o com o tempo. Embora, muitas vezes, seja um processo doloroso e que precisa do seu tempo de luto para ser processado, o primeiro passo é acolher o que você estiver sentindo no momento. “O acolhiment­o é diferente de ficar remoendo o passado, como ‘o que eu fiz de errado?’. Ou imaginando o futuro: ‘o que vai ser da minha vida?’. É importante que você se coloque em primeiro lugar para analisar quais são as coisas realmente importante­s e fazer uma lista delas. Assim, você pode recorrer a essa lista quando precisar sair de um momento ruim, por exemplo”, aconselha a especialis­ta.

Solteira sim, sozinha nunca!

E isso não significa estar com um novo alguém. “Quando uma mulher desenvolve a deliciosa arte de precisar somente da sua própria companhia para se descobrir, ela desenvolve a solitude. Isso é importante para se reconstrui­r após o término de um casamento e para viver mais integrada com seus sonhos e metas”, explica.

“Aprender a ter autonomia das suas decisões e daquilo que a faz feliz é um processo essencial nesse momento”, afirma Bárbara.

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