Ovo é saúde!
Especialistas explicam os poderes do alimento para o bem-estar do corpo
Há alguns anos, se você perguntasse às pessoas se poderia comer ovo tranquilamente, é bem provável que ouvisse um sonoro “não”. Isso porque existia o consenso de que esse alimento trazia sérios riscos ao organismo, principalmente ao coração. Contudo, o ovo foi “absolvido” dessa acusação e já está entre os queridinhos de uma dieta saudável. A seguir, você vai entender mais sobre essa polêmica e descobrir que ele pode, sim, ser consumido sem medo!
Colesterol protegido
Após muitos estudos, a grande polêmica envolvendo o ovo teve uma reviravolta: ele não aumenta o colesterol. “O ovo tem uma variedade grande de ácidos graxos mono e poli-insaturados, que ajudam no controle do colesterol, além de possuir o aminoácido colina, que também auxilia na redução desses níveis. Estudos e pesquisas têm demonstrado que o colesterol existente nos ovos não é tão alto quanto diziam antes, isso devido à própria dieta dos animais”, esclarece a nutricionista Eliane Petean Arena.
Mais músculos
O ovo ajuda o organismo na sintetização das proteínas e, como consequência, no desenvolvimento muscular. Na clara está a maior parte da proteína, mas o ideal é comer o ovo com a gema também, porque ela é rica em outros nutrientes que auxiliam no ganho de massa magra.
Cérebro ativo
“Além de ajudar no controle do colesterol, a colina atua como precursora do neurotransmissor acetilcolina, fundamental para o desenvolvimento cerebral. Encontrada na gema, ela é muito importante para a formação de novas células, incluindo as nervosas cerebrais, e na reparação das já lesadas”, diz Elaine. O alimento faz tão bem para a memória, concentração e aprendizado, que o desjejum de um estudante seria mais completo se também contasse com 1 ovo cozido por dia.
Bom para a visão
Encontrada na gema do ovo, a luteína é tida como “a vitamina dos olhos”. “Em conjunto com outros antioxidantes, ela ajuda a evitar doenças oculares, incluindo a degeneração macular relacionada à idade, à catarata e à retinite pigmentosa - um distúrbio hereditário que causa a degeneração da retina”, explica Alana Carvalho, especialista em metabolismo e terapia nutricional. E ainda tem mais: a luteína não é produzida pelo nosso organismo, ou seja, precisa ser ingerida por meio de alimentos ou na forma de suplementos. Nada melhor que o ovo, certo?
Quilos a menos
“Por ser um dos alimentos mais ricos nutricionalmente, perdendo apenas para o leite materno, o ovo causa saciedade devido à sua quantidade de proteínas, o que pode ser um ótimo aliado do emagrecimento”, comenta Raquel Segobia, nutricionista do programa Afine-se.