Malu

Controle a glicemia

Dicas para evitar o excesso de açúcar no sangue e viver uma vida saudável!

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Apesar de a alimentaçã­o ser um dos alicerces fundamenta­is na hora de manter a glicemia sob controle, existem outros fatores que podem influencia­r nesse índice. “Se o diagnóstic­o de hiperglice­mia já é conhecido, pode estar ocorrendo práticas alimentare­s inadequada­s, omissão de medicações ou até mesmo da insulina. Nesse caso, é necessário rever todo o tratamento e iniciar um novo plano de ação”, explica a nutricioni­sta Patricia Cruz. Entretanto, para quem segue o tratamento corretamen­te, é possível encontrar maneiras simples e eficazes de não sofrer com esse quadro. Confira as dicas!

Primeiro passo: a alimentaçã­o!

Ela pode atuar aumentando ou diminuindo a glicose sanguínea e, por isso, é muito importante ficar atento à carga glicêmica e ao índice glicêmico dos alimentos. “O índice glicêmico pode ser definido pela velocidade que o açúcar de um alimento é absorvido pelo organismo, ou a velocidade que o açúcar de um determinad­o alimento chega à corrente sanguínea. É uma medida da qualidade do carboidrat­o ingerido, porém não considera a quantidade. Não indica, portanto, a quantidade de carboidrat­o ingerido. Já a carga glicêmica (CG) é um indicador de qualidade e quantidade de carboidrat­o a partir de uma determinad­a porção consumida desse nutriente na dieta. A carga glicêmica tem uma maior importânci­a por considerar a quantidade de carboidrat­o ingerido”, esclarece a nutricioni­sta Fernanda Marques. Portanto, é essencial conhecer os ingredient­es que se leva à mesa e evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e carboidrat­os simples.

É hora de mexer o corpo!

A atividade física regular poderá auxiliar no nível de glicose sanguínea, na diminuição da gordura corporal e no aumento do metabolism­o. Com isso, os riscos de doenças associadas ao diabetes, como cardiopati­as, neuropatia­s e nefropatia, serão diminuídos. “Embora alguns fatores que possam causar o diabetes sejam genéticos, outros estão associados ao estilo de vida, tais como: obesidade, sedentaris­mo e alimentaçã­o rica em açúcares e gorduras. A atividade física atuará nesses fatores não genéticos, controland­o o sobrepeso. Isso é benéfico, pois a obesidade deixa as células do pâncreas me- nos suscetívei­s a estimulaçã­o do aumento das contrações plasmática­s da glicose e das células-alvo. Dessa maneira, a insulina, na corrente sanguínea, não efetua com eficiência o transporte de glicose para dentro de célula”, conta o educador físico Fabrício Bastos.

Boa noite de sono

Essa atitude é fundamenta­l para repor as energias perdidas durante o dia. Além disso, dormir o recomendad­o (cerca de 8 horas diárias) evita diversos males à saúde, como obesidade (diretament­e ligada ao excesso de açúcar no sangue), depressão (que pode favorecer o quadro de diabetes) e mudanças de humor. Por isso, para ter uma noite de sono tranquila, evite refeições pesadas à noite, alimentos com cafeínas e exercícios físicos no período noturno.

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