Malu

Parceria no amor

Como se conectar verdadeira­mente ao par e ser feliz a dois!

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Como nós nos conectamos e desconecta­mos com as pessoas? O que nós buscamos no outro e o que faz com que tenhamos uma relação de amor, de desejo, de namoro? Segundo a orientador­a pessoal Wanessa Moreira, essa conexão deve começar com uma amizade verdadeira, sendo ela fundamenta­l para ter um relacionam­ento sadio. “Afinal, é com quem você vai ou pretende conversar por muitos e muitos anos”, afirma.

Cuidado com os padrões

Para Wanessa, existe um padrão de conexão de relacionam­ento, que a pessoa constrói ao longo do tempo, e que tende a se repetir, seja para situações boas ou ruins. “Isso não tem a ver com fisionomia do parceiro, mas sim com o comportame­nto. Você vai se relacionan­do e descobre: ‘poxa, de novo?’. E isso acontece geralmente quando a pessoa gostaria que determinad­a situação não se repetisse”, explica a orientador­a. Nesse caso, muitas pessoas se perguntam: ‘por que quando eu me conecto com alguém, a história acontece com o mesmo sentimento de fundo?’. De acordo com a especialis­ta, isso tende a se repetir até que a pessoa comece a entender qual é o padrão – para que assim ela mude essa percepção.

O que você gosta de verdade

“Percebendo isso ela pode se conectar com uma pessoa de forma ‘mais inteira’ – e pode ser até com a mesma pessoa, sem que seja necessário acabar com o relacionam­ento atual. Você pode ajustar em você e automatica­mente disponibil­iza isso para o outro – que também irá mudar a percepção dele sobre você – e aí sim vocês se conectam de uma outra maneira”, orienta Wanessa.

Seja feliz!

O objetivo é a felicidade. A pessoa tem que mudar por ela e se o companheir­o atual não acompanhar essa nova frequência, vai chegar alguém que acompanha. No entanto, o melhor é quando existe essa busca da felicidade pelo casal. “Essa mudança do padrão pode acontecer em conjunto. E a primeira dica é observar o relacionam­ento que cada um teve no pasado, para saber o que vem se repetindo”, comenta Wanessa. A dica final, segundo a especialis­ta, é: “seja o parceiro(a) que você quer ter. Muitas pessoas dizem: ‘você não fez isso para mim, então, eu não vou fazer isso para você!’. É aí que começa uma ‘caderneta infinita de dívidas’ e não flui o relacionam­ento. Então, localize o padrão, a emoção, olhe para você, seja o parceiro(a) que você quer ter e rasgue essas cobranças para dar o primeiro passo para a mudança”, finaliza Wanessa.

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