Por todas nós
Conheça Ellora Haonne, youtuber que incentiva mulheres a aceitarem e gostarem de seus corpos
“Durante toda a minha vida me venderam a ideia de que, para ser um mulherão, eu tinha que ter uma vida acadêmica impecável, estabilidade financeira, um discurso brilhante, firmeza para falar em público, um cabelo sedoso, pernas perfeitamente depiladas, um olhar penetrante...”, escreveu Ellora Haone em seu livro Por Todas Nós, pela Astral Cultural. O que ela dissemina, porém, é totalmente diferente do que lhe foi “ensinado”. Na internet, a youtuber com mais 1 milhão de inscritos em seu canal prega o amor-próprio independente do número de calça que você veste. Veja algumas dicas para se inspirar nela e espalhar autoconfiança feminina por aí!
A união faz a força
“Quando compartilho uma insegurança, medo ou experiência com outra mulher, quando verbalizo meus demônios e vejo que não estou sozinha, é como se aos poucos toda aquela dor se diluísse. E, por outro lado, quando eu conto um sonho, meta ou realização e recebe o apoio de volta, vejo que não é impossível, deixo de me sentir maluca para me sentir capaz. Compartilhar é terapêutico.”
Ame quem você é
“Eu sei o que é odiar o próprio corpo. Eu sei como é querer ter nascido no corpo de outra pessoa só para nunca mais ter que me ver de novo. Mas não existe esse momento em que você acorda e, magicamente, tem o corpo perfeito que tanto imagina. Você, mulher, tem um corpo capaz de ler estas páginas e infinitas outras, sentir toques, texturas, cheiros, sabores, ouvir, aprender, correr, pular, jogar bola, carregar peso, trocar um disjuntor, cuidar de uma casa... tudo. Não se limite à aparência. É ótimo entender suas reais dimensões para coexistir pacificamente com elas e se preocupar com o que realmente importa.”
Mude quantas vezes precisar
“Não há nada de errado em mudar de ideia e ir construindo seu caminho a cada passo, a cada olhar, a cada nova experiência. Esses dias li que o mundo é uma produção da nossa mente. Porque tudo que vejo, toco, sinto ou provo é uma interação minha com o mundo, ou seja, uma construção que minha mente gera. É isso que torna a vida uma experiência tão individual: as experiências que tive, lugares que visitei, o que me dá prazer, o que me entristece, as pessoas que conheci e a influência que elas tiveram sobre mim.”