Pets x plantas
Se você tem espaço com plantas na sua casa, deve redobrar os cuidados com os animaizinhos para evitar que eles ingiram folhas e flores que podem não fazer bem.
Por que comem plantas?
“Animais são curiosos e sempre estão cheirando e conhecendo as novidades da casa e dos caminhos por onde passeiam. Isso é natural. No entanto, se apresentarem, por exemplo, mal-estar, acabam ingerindo plantas para aliviar o desconforto. Se o pet estiver com problemas como gastrite ou indigestão, por exemplo, ele vai procurar, de forma instintiva, folhas que aliviem esse mal-estar”, explica René Rodrigues Junior, veterinário da Magnus.
Alérgenos
Algumas plantas também podem provocar alergias, mesmo sem a ingestão. Basta o contato físico para que animais com pele mais sensível apresentem coceiras, inchaços e vermelhidão. A melhor forma de prevenir, sem precisar se desfazer delas, é colocá-las em vasos mais altos, longe do acesso dos pets.
De olho nas ruas
Certos tipos de plantas mais tóxicas, como açafrão de outono, azaleia, beladona, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, hortênsias, lírios, mamonas e tulipas são comuns também em jardins de rua e podem provocar complicações cardiovasculares, paralisia, coceira, irritação, asfixia, dores abdominais, vômitos, entre outros problemas, inclusive, a morte. “Mas não há porque se desesperar: tudo é questão de atenção e cuidado”, ressalta.
Liberadas
Outras espécies são totalmente atóxicas para os animais de estimação e podem ser cultivadas sem problemas. É o caso da grama natural, ervacidreira, camomila, erva do gato, milheto, azevém, manjericão e hortelã. “Estas duas últimas, inclusive, funcionam também como repelentes naturais de insetos, evitando que seu animalzinho seja picado e tenha quadros alérgicos”, complementa o especialista.
“Em caso de ingestão de alguma planta desconhecida, procure imediatamente auxílio veterinário. Não force o vômito do animal, porque, essa ação pode agravar o caso e provocar também fissuras na garganta do bichinho.”