Carol Garcia

Como está sendo interpretar a Sabrina?

“Eu estou amando porque a Sabrina está passeando por vários núcleos, então ela se relaciona com muitas pessoas diferentes. Ela tem que se virar com cada personalidade, talvez venha um trabalho novo agora. Eu tenho que me virar em mil para fazer a Sabrina.”

Como está a resposta do público em relação a sua performance na novela? “O público quer que ela se vingue de todas as formas do Otávio (José de Abreu) pela morte da amiga. O que eu mais recebo nas mensagens das pessoas é: ‘é isso aí! Se vinga mesmo. Tira tudo dele’ (risos).”

A Sabrina vai largar a profissão de garota de programa? “Eu tenho a impressão de que é o que ela quer, não sei se ela vai conseguir. Agora ela não é mais uma garota de programa, ela é uma ‘sugar baby’, que é totalmente diferente. Eu ouvi muitas meninas que são ‘sugar baby’ falando sobre isso. Elas explicam que isso não é prostituição, são acordos claros: eu sou acompanhante, você paga as coisas para mim e está tudo certo. Tudo mundo aceita, ninguém é enganado nessa relação.”

Como foi a conversa com as meninas que vivem com esse trabalho?

“Quando eu conversei com as garotas de programa em São Paulo, na Rua Augusta, percebi que existe em umas mulheres um sofrimento, mas não é uma regra. Tem gente que ama fazer aquilo e faz com a maior alegria.”

Você descontruiu seus próprios preconceitos?

“Eu não tenho preconceito nenhum com uma mulher que escolhe se prostituir, porque é uma escolha. O corpo dela, a história dela, ela faz com o corpo o que quiser e se quiser ganhar dinheiro com isso, por que não?”