Malu

Fabio Porchat

Seu novo programa promete histórias bastante intimistas dos famosos. Saiba mais!

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Como está sendo a construção do programa Que História é Essa, Porchat?

“Temos gravado dois episódios por dia e antes havíamos feito um pré-piloto. O interessan­te que nessa de contar histórias as pessoas começam a falar, e quando você vê tem um monte de material legal, e eu não gosto de ficar cortando no meio porque as histórias têm que ser naturais. Às vezes a gente tira uma história inteira de anônimos e famosos. Minha ideia quando fui conversar com o GNT é que eu falei ‘quero fazer um programa aí’, e eles perguntara­m ‘um talk show?’, e eu falei ‘não, quero fazer aquilo que acho que é o mais legal de um programa desses, que são as histórias que as pessoas contam’. Decidimos apostar neste formato e fomos sentindo. A plateia adorou.”

Você acha que o formato talk show esgotou?

“Eu não acho que esgotou, porque nos Estados Unidos tem muito mais talk shows que os nossos e são um sucesso! Para eles, esse formato é tipo a novela para a gente, então não acho que se esgota. Eu gosto de talk shows. Sempre tento artisticam­ente ir contra a corrente ou tentar pensar no que vai acontecer. Eu olhei para esse lugar de conversar com gente, mas de ouvir e contar histórias. Você vai conhecendo um pouco das pessoas, e elas vão se soltando, esquecendo que tem plateia. E as pessoas ficam curiosas em ouvir o outro. É um programa para ouvir.”

Comente sobre suas inspiraçõe­s. A Oprah é uma delas?

“Eu amo a Ellen DeGeneres, que é a nova Oprah, porque tomou o lugar da Oprah, e é uma pessoa que me inspiro para ter esse contato. A Regina (Casé) é a nossa Oprah, ela vai, ela fala com a plateia, vai para o meio da galera... Então me inspiro nas duas, que elas têm a ver com isso.”

Você disse que queria que o programa fugisse da “cultura da lacração”. O que isso quer dizer?

“Está todo mundo dando opinião o tempo todo nas redes sociais, o Facebook virou um inferno, é um chatice tão grande. Eu vi uma coluna no caderno de cultura de um jornal, que um leitor pediu para o colunista não falar de Bolsonaro porque ele já lia o nome do presidente em todas as páginas e ali queria ler outra coisa. Achei tão bonitinho, e é isso aqui. Vamos apenas contar história, porque não quero saber o que fulano acha disso ou daquilo e, às vezes, as pessoas começam a dar opiniões sobre coisas que elas nem sabem. É uma coisa para pensar na diversão, esquecendo a opinião. ”

Quais os nomes você tem interesse em levar ao programa?

“Muitos. Meu amor, agora me abriu uma lista. Na Record TV, em dois anos e meio eu entreviste­i quase mil pessoas, então foi muita gente. Durante a reunião íamos falando nomes e eu dizia ‘já entreviste­i’, o que não é problema repetir, porque aqui elas vão contar histórias.”

Você pode citar alguns deles?

“Eu já aprendi uma tática que é a seguinte: falar nomes das pessoas que você quer e está sendo difícil, porque aí sai no jornal, a pessoa vê e se interessa. A Maisa vem, chamei (Pedro) Bial também, Roberto Carlos eu queria. Faustão também seria incrível, bota aí pra ele ver (risos). Vou pensar um difícil...William Bonner, pronto.”

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