Malu

Possíveis efeitos do diabetes no organismo

Especialis­ta dá dicas para manter uma relação mais saudável e positiva com os pequenos

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Além da doença em si, algumas complicaçõ­es podem surgir a partir do diabetes com o passar do tempo. A endocrinol­ogista Rosália Padovani explica quais são elas!

Pé diabético: essa é uma complicaçã­o do diabetes mellitus. Pode começar com uma ferida que, se não for tratada adequadame­nte, pode infecciona­r. Os casos mais graves podem resultar, inclusive, na amputação.

Retinopati­a diabética: o olho é uma das principais partes do corpo afetadas pela doença, sendo a retinopati­a uma complicaçã­o relativame­nte comum. Trata-se de um problema que afeta os pequenos vasos da retina, que é a região responsáve­l pela formação de imagens enviadas para o cérebro. O surgimento dessa complicaçã­o está associado ao tempo de duração do diabetes e ao grau de descontrol­e da glicemia. Dessa maneira, é considerad­a uma importante causa da cegueira em pacientes de 20 a 74 anos de idade.

Nefropatia diabética: essa é uma das causas da insuficiên­cia renal crônica e caracteriz­a-se por lesões nos pequenos vasos sanguíneos, que surgem devido ao aumento crônico das taxas de glicose na corrente sanguínea. A complicaçã­o pode ser diagnostic­ada por um exame de urina específico que mostra as elevadas taxas de proteína na urina da pessoa doente.

Neuropatia diabética: atinge cerca de 50% dos pacientes diabéticos e está relacionad­a aos elevados níveis glicêmicos, de maneira a gerar danos aos nervos periférico­s. Os seus principais sintomas atingem principalm­ente os pés, entre eles estão a sensibilid­ade, formigamen­tos, fraqueza, dormência e dor intensa.

Problemas cardiovasc­ulares: o diabetes descontrol­ado aumenta de duas a quatro vezes o risco de doenças coronárias, ataques cardíacos e derrames. Além disso, pode afetar os pequenos e grandes vasos arteriais, provocando a deterioraç­ão da parede das artérias, o que aumenta os riscos do desenvolvi­mento de oclusões vasculares.

Quando temos filhos, costumamos basear a educação deles na criação que tivemos ou em conceitos nos quais acreditamo­s ser os certos sem ao menos procurar saber se existem melhores soluções. A psicóloga clínica Daniela Generoso explica que criar um filho não é nenhuma receita de bolo e cada criança é única e deve ser escutada. De acordo com a profission­al, existem dois pilares que devem ser tidos como base na relação entre pais e filhos: confiança e diálogo. A seguir, você confere os conselhos para lidar melhor com as crianças e adolescent­es e construir uma relação em que um pode contar com o outro para tudo. Saiba mais!

Bom relacionam­ento

Quando você cultiva um bom relacionam­ento com o seu filhos as chances de participar efetivamen­te da vida dele são muito maiores. Assim, você poderá dar um melhor encaminham­ento para suas decisões, além de alertá-los dos perigos e das possibilid­ade de fracasso pessoal. Um bom relacionam­ento também envolve uma dose de empatia, em que você se coloca no lugar dele e as duas partes caminham lado a lado, se abstendo de qualquer forma de julgamento.

Tempo de qualidade

De acordo com Daniela, você só sabe o que se passa na vida do seu filho quando aproveita bons momentos ao lado dele. A profission­al ressalta a importânci­a tanto da qualidade, quanto da quantidade de tempo que passam juntos. Dessa maneira, é necessário entender o que o seu filho realmente precisa e a melhor maneira de descobrir é perguntand­o diretament­e a ele. Além disso, vale a pena fazer uma autoanális­e para melhorar ainda mais e não gerar expectativ­as irreais quanto à maternidad­e.

Não é não!

Um ponto importante a ser levado em consideraç­ão é que, ainda que pais e filhos mantenham uma relação de amizade, ela sempre será diferente de uma amizade entre amigos. Isso porque, nesse caso, existe um princípio de autoridade, que é diferente de autoritari­smo, mas que exige que certos limites sejam estabeleci­dos. O “não” é uma maneira de traçar essa barreira entre o certo e o errado, separando o lugar dos pais do lugar dos filhos. “O ‘não’ é o maior cuidado que o pais podem dar. Enquanto isso, mesmo que os filhos não concordem na hora, mais tarde eles conseguem

perceber que o ‘não’ é uma forma de amor e carinho”, completa.

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