Proteja sua pele!
Com o verão se aproximando, os cuidados com a pele são intensificados, principalmente para evitar queimaduras, manchas e problemas mais graves como o câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 2018, cerca de 165 mil novos casos de câncer de pele não-melanoma (que tem menos chance de se espalhar pelo corpo) foram diagnosticados. Os médicos oncologistas Frederico Pereira Nunes e Cristiano Guedes Duque falam sobre o assunto.
Fatores de risco do câncer de pele não-melanoma
Pessoas de pele clara, acima de 40 anos, quem já teve doenças cutâneas e quem trabalha sob exposição direta ao sol possuem mais risco de desenvolver a doença.
Recomendações indispensáveis
O uso de filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, chapéus e óculos escuros, além de evitar se expor ao sol das 10h às 16h são dicas imprescindíveis para todas as faixas etárias.
De olho nas pintas
O melanoma pode surgir em um sinal pigmentado (pinta). Para que as pessoas saibam em quais situações devem procurar atenção médica, deve ser lembrada a regra “ABCDE”:
A: Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra metade.
B: Bordas: o contorno do sinal é irregular, indefinido.
C: Cor: a cor do sinal é variável, ou seja, há várias cores no mesmo sinal (preta, marrom e branca). D: Diâmetro: o tamanho do sinal é maior que 6mm (o equivalente a uma borracha na ponta de um lápis).
E: Evolução: o tamanho, forma ou cor mudaram ao longo do tempo.
Protetor é recomendado sempre!
O fator de proteção solar (FPS) deve ser de no mínimo 15. Mas, para pessoas de pele clara ou que irão ficar expostas por mais tempo (por exemplo, na praia), o FPS do protetor deve ser de pelo menos 30. Em relação à aplicação, o produto deve ser aplicado a cada duas ou três horas.
Como é feita a prevenção?
É fundamental se consultar, periodicamente, com um médico dermatologista. Uma das armas de prevenção mais poderosas é o reconhecimento dos sintomas pelo paciente e da prática do autoexame.