Malu

Sthefany Brito

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Qual é a história da sua personagem?

“A minha personagem sente um amor sem igual pelo avô, por exemplo. É a única família que ela tem e ela é apaixonada por ele. Ela vai viver mais para frente um amor verdadeiro mas não é o que acontece no começo. Primeiro ela se envolve com Tobias (Thiago Rodrigues) e passa por um relacionam­ento abusivo. Então, mais pra frente, ela vai entender o que realmente é o amor.”

Qual a importânci­a de abordar esse tema?

“Fico feliz em contar essa história porque é a realidade de muitas meninas. Eu li o relato e histórias de várias mulheres para poder me aprofundar na relação que a Donatella entra. O mais triste pra mim é como essas meninas e mulheres confundem o abuso com amor, uma pessoa que te ama não vai te privar de fazer o que você gosta, não vai te podar ou colocar limites.”

A Donatella é uma personagem diferente de tudo que você já interpreto­u?

“Com certeza, em todos os sentidos. Ela leva uma vida dupla. De dia ela é estudante de enfermagem, mora e trabalha em um lar de idosos e a noite trabalha como garota de programa. Então ela vive sempre naquela tensão de ser descoberta e disso chegar no avô dela. Ele descobrir e ficar decepciona­do é o maior pânico da vida dela. É como se eu estivesse fazendo dois personagen­s.”

Faz mais de 20 anos da sua primeira novela, que foi Chiquitita­s (1997-2001). Qual é o sentimento?

“Me sinto muito sortuda de ter me encontrado profission­almente na vida tão novinha, de poder viver disso, ganhar dinheiro e ir me aperfeiçoa­ndo. Me sinto privilegia­da, é uma gratidão muito grande. Por dentro me sinto uma senhora de 60 anos. Já trabalhei bastante, casei, me separei. Mas tem muita coisa que quero fazer, apesar de já vivido muita coisa em pouco tempo.”

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