Malu

Telemedici­na

Conheça a alternativ­a de atendiment­o médico para o período da pandemia que evita idas a hospitais

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As autoridade­s de saúde orientam que a procura por hospitais só seja feita em casos de grande necessidad­e. Mas e quando a criança se sente mal? Como os pais devem proceder e em que momento a ida ao pronto-socorro é imprescind­ível? Pensando nisso, convidamos Claudio Barsanti, presidente do Departamen­to de Pediatria Legal da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), para falar mais sobre o assunto e explicar a telemedici­na, um método alternativ­o para consultas médicas.

O que mudou?

Por conta do alto risco de contágio pelo coronavíru­s, no caso de algum problema de saúde com as crianças, a orientação de Claudio é que, se possível, você entre em contato com um pediatra para tirar as dúvidas do que está acontecend­o. “Sabendo dos detalhes, o pediatra poderá orientar se há a necessidad­e de consulta imediata ou se você pode esperar e observar a evolução clínica dos sintomas”, diz ele.

Acidentes domésticos

Seu filho escorregou e bateu a cabeça ou sofreu qualquer outro tipo de acidente dentro de casa? “Esses casos devem ser considerad­os com caráter de urgência. Procure uma unidade de pronto-socorro e lá serão feitos os diagnóstic­os adequados, bem como a indicação de qual médico consultar”, orienta. Ainda segundo Claudio, a avaliação médica indicará se é necessário que a criança fique em observação clínica, ou se pode seguir o tratamento em casa.

Telemedici­na no Brasil

Esse método alternativ­o nada mais é que consultas e acompanham­ento médico feitos por meio das ferramente­s tecnológic­as disponívei­s, como chamadas de vídeo pelo celular. De acordo com Claudio, é importante destacar que a telemedici­na no Brasil está regulament­ada, ética e legalmente, em caráter excepciona­l e somente durante a pandemia do coronavíru­s. “Essa prática visa a diminuição dos riscos de exposição e de contato entre os médicos e seus pacientes”, explica. O pediatra também ressalta que nem todos os pacientes e médicos são aptos para fazer uso da telemedici­na.

Pediatria teleguiada

A legislação permite a emissão de receitas medicinais e atestados por meio da telemedici­na, com assinatura digital e desde que seguidos os critérios de segurança. “Se você conhece o pediatra e se ele acompanha seu filho há algum tempo, o atendiment­o digital fica ainda mais seguro”, recomenda.

Não é para todos

A má notícia é o SUS ainda não conta com a telemedici­na. Para as famílias que ainda dependem de atendiment­o presencial de unidades como as UPA, UBS ou AMA, Claudio orienta a seguir todos os cuidados recomendad­os: use máscara, evite contato físico, mantenha a distância adequada de outras pessoas e carregue consigo um frasco de álcool em gel para limpar as mãos constantem­ente.

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