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Solidaried­ade faz bem pra saúde mental

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Em algumas cidades, o isolamento social começou a ser reduzido e a rotina está voltando ao normal. Ainda assim, nesse período de quarentena, duas coisas ganharam destaque: atos de solidaried­ade e aumento de episódios de depressão e ansiedade. Mas como uma pode ter relação com a outra?

• Segundo a psicóloga Luciana Biulchi, “quando praticamos a solidaried­ade, contribuím­os também para uma melhora na nossa qualidade de vida. É por meio do contato que o homem se faz, se transforma e se desenvolve”.

• Com toda a crise gerada pela pandemia, muitas pessoas se mobilizara­m para ajudar os mais necessitad­os com produtos básicos, e isso contribui para a manutenção da saúde mental. “Quando você produz algo que te faça bem, você produz mais serotonina, que é um neurotrans­missor que possui interferên­cia no humor, na ansiedade e na depressão. A substância ainda controla nosso sono, emoções, ânimo e apetite”, explica a especialis­ta.

• Nesse aspecto, um dos projetos que merece destaque é o que foi criado por Messias, coordenado­r e mestre da instituiçã­o Vidigal Capoeira, na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro. Devido à eficácia no recolhimen­to e distribuiç­ão de cestas e kits de higiene para a comunidade, ele foi convidado a fazer parte do coletivo Vidigal Vive (união de várias instituiçõ­es do Vidigal que tem como objetivo minimizar o impacto gerado com a pandemia). “A coletivida­de e a vontade de ajudar e fazer o bem é muito forte e o que nos incomoda é saber que o nosso entorno não está bem. Então, do que adianta nós estarmos bem se há muitos moradores passando por dificuldad­es?”, diz Messias, deixando esse belo exemplo a todos.

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