Vale como almoço do Dia dos Pais!
Hoje é dia de ir ao Maraca, às 11h, torcer pelo Vascão
Domingo, Dia dos Pais. Para o vascaíno não haverá programa melhor que levar sua família ao Maracanã, às 11h, para torcer para o time do coração. Mas, se o torcedor promete ir em peso ao estádio para dar apoio, ele também promete ser muito exigente com o time do Vasco. Ciente de que a partida contra o Joinville pode marcar o início da recuperação do clube no Campeonato Brasi l eiro, o pedido é de mais atenção, respeito e empenho dentro de campo.
No treino de ontem, o último antes do duelo, quase 150 vascaínos estiveram em São Januário e manifestaram apoio aos jogadores — eles chegaram a cantar músicas para Nenê e Jorge Henrique, reforços anunciados esta semana. Mas, quando a atividade acabou, um grupo, de forma pacífica, se reuniu com alguns atletas.
O tom da conversa foi de cobrança. O porta-voz dos torce- dores, em alto e bom som, pedia empenho. “Vocês dão o sangue em campo que a gente dá o sangue na arquibancada. Se Deus quiser vamos comemorar juntos essa vitória”, bradou. Os jogadores ouviram atentamente e prometeram uma nova postura em campo.
“Eles disseram que estão fechado conosco e que vão incentivar do início ao fim. Esperamos corresponder”, afirmou o lateral-direito Madson.
A partida contra o Joinville é vista como decisiva pelo Vasco. É o primeiro de cinco confrontos — Joinville, Santos, Coritiba, Goiás e Figueirense — considerados diretos e fundamentais para a recuperação do time na tabela. Com a certeza de que contará com o apoio dos torcedores, o presidente Eurico Miranda nem precisou convocar seu 12 º jogador: “É a torcida do Vasco. Eles vão estar lá ( Maracanã) e não preciso chamálos”, disse o dirigente.