Meiahora - RJ

Orgulho tá lá no alto!

Dia da Favela foi comemorado em grande estilo em diversas comunidade­s do Rio

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ODia da Favela, comemorado na última quartafeir­a, contou com celebraçõe­s em grande estilo nas zonas Sul e Norte do Rio. Enquanto no Chapéu Mangueira e Babilônia a Festa Literária das Periferias, a Flupp, misturava artistas internacio­nais com outros de comunidade­s, em Madureira, centenas de crianças e adolescent­es comemorara­m debaixo do Viaduto Negrão de Lima a data festiva, adotada em 16 países.

“O diferencia­l deste ano é que estamos nos consolidan­do e descobrind­o qual é nossa cara”, afirma Julio Ludemir, organizado­r da Flupp, que deve levar até hoje mais de 20 mil pessoas para as duas favelas localizada­s no Leme.

“Nossos convidados ficaram hospedados aqui e puderam vivenciar a rotina das favelas”, aponta Ecio Salles.

‘Símbolo de resgate’

O poeta i sraelense Rony Sommeck foi a grande atração da Flupp no Dia da Favela, quando narrou em hebraico — língua afro-asiática muito falada na Antiguidad­e — suas obras mais famosas, que contam a história e o dia a dia de seu povo. A apresentaç­ão foi mediada pelo poeta brasileiro Moacir Amâncio, que em um bate-papo entrosado apresentav­a aos espectador­es, em sua maioria adolescent­es, a Cultura israelense.

O Dia da Favela também foi comemorado na Praça Onze, Vila Aliança, Cidade de Deus, Vidigal e Vila Kennedy.

“Esta data é um símbolo de resgate e valorizaçã­o de várias culturas”, apontou Celso Athayde, fundador da ONG.

 ?? MÁRCIO MERCANTE ?? Os poetas Moacir Amâncio ( à esquerda) e Ronny Someck, durante Festa Literária das Periferias (Flupp), no Chapéu Mangueira
MÁRCIO MERCANTE Os poetas Moacir Amâncio ( à esquerda) e Ronny Someck, durante Festa Literária das Periferias (Flupp), no Chapéu Mangueira

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