Meiahora - RJ

Nada de ficar mal na foto nas redes sociais

Empregador analisa perfil dos candidatos e pode não curtir o que vê

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Roupas, gestos e até postagens indevidas nas redes sociais. Em tempos de crise econômica e desemprego e, portanto, mais disputa na seleção de emprego, as armadilhas que os candidatos podem cair estão em mais lugares do que o profission­al pensa. Os exemplos estão por aí: enquanto algumas pessoas conseguem se destacar e chamar a atenção do empregador na internet, outras chegam até a perder emprego por exposição excessiva na rede.

Segundo a Associação Brasileira dos Profission­ais de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), cerca de 80% da empresas hoje avaliam o comportame­nto nas redes sociais de um candidato a vagas. Segundo a diretora da entidade, Débora Nascimento, praticamen­te todas as grandes empresas buscam informaçõe­s sobre o candidato na internet em seleções finais de processos seletivos.

“O processo pode começar com um número de candidatos muito grande. Então, nessa fase, não tem como a empresa entrar no perfil de todos eles. Porém, quando há apenas os finalistas, a grande maioria das empresas usa essa avaliação para influencia­r a decisão final, desempatar uma escolha”, afirmou.

A especialis­ta em imagem e comportame­nto Rachel Jordan, afirma que todo cuidado é pou- co na divulgação da própria imagem. “Exposição da vida pessoal, linguagem grosseira e erros de ortografia são os principais equívocos que as pessoas cometem nas redes sociais. As pessoas têm que postar lembrando que podem estar sendo avaliadas como profission­ais”, disse.

EMPRESAS AVALIAM OS PERFIS ATÉ COMO CRITÉRIO DE DESEMPATE

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DIVULGAÇÃO Para Rachel Jordan, erros de português devem ser evitados

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