Juan: ‘As pernas falham’
Rubro-negros lamentam o vice e pedem ‘dois toques’ na cobrança de Thiago Neves
Depoisdoempatenotempo regulamentar em 0 a 0, a vitória do Cruzeiro, por 5 a 3, nos pênaltis, sobre o Flamengo,deixouoclimapesadonovestiário rubro-negro. Muitos jogadores não quiseram falar.
Um dos poucos a conversar com a imprensa foi o zagueiro Juan: “A gente sabe que em cobrança de pênaltis, depois de um jogo intenso como esse, as pernas falham. Parabéns ao Cruzeiro. Os dois times poderiam ter sido campeões. Eles tiveram mais êxito.Foiumjogodifícil,quenem foiodoMaracanã( 1a1 ). Jogos assim são (vencidos) no detalhe.”
Após o apito final, o goleiro Alex Muralha, personagem do Flamengo durante toda semana, falou à TV Globo que tinha uma estratégia planejada de pular sempre para o lado direito. E foi o que aconteceu, mas o único que bateu neste canto foi Diogo Barbosa, que acertou o ângulo. “Foi uma estratégia, infelizmente não deu certo. Foi dois toques (do Thiago Neves) ou não? Mérito para eles”, afirmou o goleiro rubro-negro. Os jogadores do Flamengo reclamaram muito do escorregão que Thiago Neves sofreu antes de bater o pênalti e ficaram pedindo dois toques.
O técnico Reinaldo Rueda lamentou a falta de poder ofensivo do Fla: “Foi um jogo muito disputado, enfrentamos um adversário muito forte, os dois times tinham a ambição. É uma final, sabemos que fizemos um bom trabalho, mas faltou finalizar.”
Herói do Cruzeiro, o ex-vascaíno Fábio já esperava por um jogo ‘truncado’ contra o Fla: “Tínhamos imaginado que o jogo seria assim, com poucas oportunidades, e que não poderíamos dar essas poucas oportunidades ao Flamengo. Tínhamos que trabalhar bem no sistema defensivo, taticamente na recomposição. Faltou um pouquinho na finalização. Mas quis Deus que fosse para os pênaltis. Foi maravilhoso e da melhor forma possível”, disse o goleiro de 36 anos.
O técnico celeste, Mano Menezes, afirmou que existe uma diferença entre os goleiros que pegam pênaltis e os não defendem: “Sabem induzir o cobrador, como é o caso do Fábio.”