Meiahora - RJ

Japeri vai marcar presença na OSB

- Do estagiário

Em dezembro, músicos da cidade farão apresentaç­ão única ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira

Acidade de Japeri acaba de entrar na rota da música clássica. Dezessete músicos do município foram selecionad­os para tocar com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) em uma apresentaç­ão única, dia 13 de dezembro, no Paço Municipal. A seleção foi resultado de uma parceria firmada entre a prefeitura e a própria OSB. Todos os candidatos foram avaliados por músicos da orquestra e precisaram mostrar seus dotes com obras como ‘Aquarela do Brasil’ e ‘Garota de Ipanema’, entre outras.

Timpanista da OSB, Rodrigo Foti foi um dos responsáve­is pela seleção e escolheu dois percussion­istas para a apresentaç­ão. O músico lembra que a prova de avaliação foi bastante rigorosa e todos devem se orgulhar pela vaga conquistad­a. “Foi uma sele- ção muito difícil, pois todos são talentosos. Mas eles têm um belo futuro pela frente”, vislumbra Foti.

Confesso amante de música clássica, Felipe Souza Silva, de 34 anos, foi um dos 17 selecionad­os. Morador do bairro Nova Belém, o jovem, especialis­ta em percussão, já sonha com a oportunida­de e não se faz de rogado em projetar um futuro bem mais musical. “Será um momento único, mágico e especial. É o início de um sonho de qualquer garoto, de qualquer músico”, avalia entusiasma­do.

Ainda de acordo com Felipe Souza Silva, a parceria entre a Prefeitura de Japeri e a OSB, muito provavelme­nte, renderá outros frutos no futuro. Isso porque vai estimular outros músicos a se dedicarem aos estudos com mais afinco. “Novos talentos vão surgir”, acredita ele.

Para realizar o sonho de se apresentar com a OSB, os candidatos precisaram se sacrificar e de muita dedicação ao longo dos anos. É o caso de Claudenir Andrade Queiroz, de 50 anos. Aposentado da Marinha, ele chegou a vender um carro no valor de R$ 20 mil somente para investir em instrument­os musicais e dar aulas para as crianças e adolescent­es de Japeri.

“Percebi a necessidad­e de ajudar minha cidade. Falei com o padre da paróquia, que, gentilment­e, cedeu um espaço. Abri, então, o curso Blackmusic, onde hoje em dia dou aulas gratuitas, sempre aos sábados, emprestand­o meus próprios instrument­os”, destaca Queiroz.

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