Hora da volta por cima
Clássicos na ‘Sula’ e no Brasileirão são fundamentais para o Fluzão se levantar
Oempate em 1 a 1 com o Bahia, em casa, manteve o Fluminense em perigo no Brasileirão, a apenas quatro pontos da zona de rebaixamento, e estremeceu a relação com a torcida. As vaias da galera — repreendidas pelo capitão Gustavo Scarpa, que olhoudecarafeiaparaaarquibancada após fazer seu gol no domingo — aumentam a pressão para a sequênciadeclássicosdestasemana.Amanhã,pelas quartas de final da Sul-Americana, o Tricolor enfrenta o Flamengo, no Maracanã, com a obrigação de ganhar para seguir vivo na competição continental, já que perdeu o jogo de ida por 1 a 0; e no sábado, diante do Botafogo, no Engenhão, a vitória é fundamental para afastar o time do Z-4 do campeonato nacional.
“Claro que o torcedor tem um envolvimento emocional muito maior. Somos profissionais. Mas éumtimequeenfrentamosdiversas vezes e nos coloca muitas dificuldades. Mas foram jogos equilibrados e vai ser na quarta-feira assim. Sabemos da importância. Seguir na competição representa bastante, eliminar um rival”, disse o goleiro Diego Cavalieri.
Para amenizar o estrago do fim de semana, o Fluminense terá que superar um jejum de um ano e quatro meses, ou oito jogos, sem vencer o arquirrival. Desde o dia 26 de junho do ano passado, quando derrotou o Rubro-Negro por 2 a 1 pelo primeiro turno do Brasileirão, o time perdeu quatro Fla-Flus e empatou outros quatro — vale lembrar que na final da Taça Guanabara deste ano, o Tricolor sagrou-se campeão nos pênaltis (4 a 2) após empate em 3 a 3 no tempo normal. Duas dessas derrotas (1 a 0 e 2 a 1), deram o titulo carioca ao rival.
“Em nenhum jogo eles tiveram o domínio absoluto. Foi sempre equilibrado. São detalhes que fazem a diferença. Temos que nos precaver porque o Flamengo tem muita qualidade”, afirmou Cavalieri.