Meiahora - RJ

Que sofrimento!

Número de mortos em terremoto passa dos 400

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Nizar Abdullah passou a noite revirando escombros da casa vizinha de dois andares na cidade montanhosa de Darbandikh­an, no Iraque, depois que a região foi sacudida por terremoto. O fenômeno, de magnitude 7,3, atingiu a região da fronteira entre Irã e Iraque na noite de domingo. O Irã foi mais castigado, com 407 mortos e cerca de 6.700 feridos, enquanto no Iraque o sismo matou oito pessoas e deixou outras 535 feridos, informaram os dois países.

“Há oito pessoas dentro da construção”, explicou Abdullah, ontem, diante de pilha de destroços de concreto onde antes se erguia a casa.

Familiares conseguira­m escapar, mas “vizinhos e socorrista­s retiraram a mãe e um dos filhos mortos dos escombros”, lamentou o homem de 34 anos, não escondendo a tristeza.

O sismo atingiu a região da fronteira, 30 km a sudoeste de Halabja, no Curdistão iraquiano, por volta das 21h20 locais (16h20 de Brasília), segundo o Serviço Geológico dos EUA.

A maioria das pessoas estava em casa quando o terremoto ocorreu.

“De repente a eletricida­de foi embora e senti um forte tremor”, disse Loqman Hussein.

“Imediatame­nte deixei minha casa com minha família”, acrescento­u.

Akram Wali, de 50 anos, contou que muitas famílias em Darbandikh­an buscavam abrigo com parentes fora da cidade.

Eles fugiram enquanto autoridade­s no Curdistão iraquiano pediram à população na área sul da cidade a deixar suas casas, temendoque­arepresade­Darbandikh­an pudesse se romper.

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A imagem da destruição no Irã: maioria das vítimas estava em casa

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